O segredo de Ragar
Ragar, dia 21 de setembro de 2002 teve uma experiência nada agradável em sua vida, na manhã deste dia ele estava feliz, pela tarde ele foi na casa de duas amigas e teve uma trágica surpresa.
Quando foi na casa das suas amigas não conegui encontrá-las, mas no caminho de volta para sua casa houve algo que mudaria ttalmente a sua vida, ele não se lembra do que houve, lembra apenas de ter levado uma pancada forte na cabeça e desmaiado no meio da rua, quando acordou, para sua surpresa, estava dentro de um carro de polícia todo ensanguentado, a sua vida mudou a partir daquele instante.
Pelo que foi dito a ele os familiares da vítima teriam o agredido bastante, estavam todos em uma festa em familia e alguns estavam alterados pelo alcool ingerido, alguns curiosos viram aquela cena, também estavam naquele local muitos vizinhos dispostos a fazerem justiça com as próprias mãos, depois chegaram os policiais e colocaram Ragar no camburão e o levaram para a delegacia.
Ficou preso por dois dias, o estranho era que tanto para os guardas quanto para o delegado, não teve nehuma rersistência de Ragar, ele se dispôs a responder as poucas perguntas que fizeram a ele, perguntaram se ele bebia, fumava, ou usava drogas, ele disse não a todas essas perguntas, todos acharam estranho o caso.
Ragar ficou apenas sabendo por que estava em uma cela depois de seis horas de cárcere, disseram que ele estava sendo preso pelo artigo 214 do código penal brasileiro, tentativa de atentado violento ao pudor.
Ragar ficou um dia e meio preso, foi ouvido pelo juiz, e quando voltou a cela onde estava o guarda soltou uma piada nada agradável: - Olhem bem para esse rapaz, é mais um Jackão na área, os presos começaram a gritar eufóricos e começaram a zombar dele.
De repende vê lá de cima de um sorredor extenso o delegado correndo, ele tropeça e cai, os presos riem da cena e o delegado pergunta quem é Ragar, ele então se manifesta e o delegado avisa para ele que estava solto naquele momento e que tinham encontrado o criminoso que teria cometido o delito.
Ragar sai, mas no caminho houve de um dos presos que era para ele ficar tranquilo pois nas leis dos presos esse rapaz ou viraria "boneca" nas mãos deles ou seria morto.
O tempo passa e depois de um ano inteiro de intensa busca para limpar o próprio nome, Ragar consegue a única coisa em que realmente importava naquele momento, o seu nome limpo, pois desde que ele ficou naquele lugar foi alvo de zombações dos estudantes da escola em que estudava, na rua, na igreja, em todo o lugar onde ia se via como criminoso, perdeu amigos, a família virou as costas para ele, até os "amigos" da igreja se afastaram dele, era uma questão de honra limparem o nome dele.
No dia de sua aldiência Ragar soube que tinha conseguido o que tano queria, teve a sua ficha limpa na justiça, e foi perguntado se ele abriria processo nos familiares da vítima e no estado, foi surpreendente a sua resposta, disse que não abriria processo nem contra a família e nem contra o estado, todos se assustaram com a resposta dele.
Ragar deu uma explicação lógica, primeiro disse que não processaria os familiares da vítima por que não achava justo por causa de pessoas que por um calor humano agrediram ele uma família inteira pagasse por isso, pois para ele a justiça de Deus é bem maior do que tudo isso, quanto ao estado ele segui na mesma linha, não achava justo pegar um dinheiro que não seria seu, pois o que é do mundo fica com o mundo, ele não queria pelo simples fato de que quando a sua morte chegasse o dinheiro ficaria na terra e ele daixaria a terra.
Ele então, agora com o nome limpo, resolveu colocar a prova de sua inoscência em todos os cantos da escola em que estudava, resolveu tirar 112 cópias do laudo final do processo para extampar a justiça para todas as pessoas que duvidaram dele, desde que isso foi feito, nunca mais Ragar foi zombado por ninguém na escola.
Dia 23 de dezembro de 2004 Ragar foi surpreendido por uma notícia de um jornal que ele tinha acabado de comprar, no jornal estava um jovem morto com 13 facadas e enforcado em uma das celas em que estava, para sua surpresa naquele mesmo jornal foi feita uma retratação a ele.
Ragar então chorando ao ler aquele jornal finalmente teve a sensação de que estava tudo finalmente exclarecido, mas ele pensou de forma lógica que se tudo não fosse exclarecido aquele corpo seria o dele, desde então ele sempre lebra de uma parte da bíblia que passa as vezes despercebida pelos outros: "Não julgueis e não serás julgado".