O guarda-bandeira.

Em uma bela manhã, Pacatópolis em clima festivo, pois nas cidades de Interior o dia em que os jovens são dispensados da prestação do serviço militar obrigatório é comemorado como final de copa do mundo.

Tudo estava perfeito, os jovens todos treinados para a solenidade, e a guarda-bandeira, composta por membros da nobre Policia Militar do Estado, por solicitação do Comandante Militar da área, que portando o lábaro nacional acompanhado por jovens policiais armados de mosquetão e baioneta, abrilhantavam o evento aguardando em uma pré-sala, na recepção do ginásio de esportes local.

O Capitão, Comandante da Polícia Militar naquela Subárea, resolvera fazer uma recepção ao Senhor Capitão do Exército Brasileiro, que Presidiria a solenidade. Tudo estava pronto para uma recepção calorosa ao co-irmão de farda, se não fosse pela presença do já conhecido Soldado Marquinho na guarda-bandeira. O local onde a guarda aguardava a chegada do Presidente da solenidade tinha a cobertura razoavelmente baixa, se considerarmos a altura do Soldado Marquinho, que conta com mais de 2 metros de altura.

Chega o Capitão Presidente, acompanhado de mais alguns militares, momento em que a guarda sobre Comando é ordenada a fazer a posição de ombro-arma, após a ordem a execução do movimento foi perfeita, mas Marquinho mais uma vez não passava em branco, como de costume fazia mais uma de suas “lambança”. Quando da execução do movimento, até hoje não se sabe como, mas conseguiu cravar a baioneta no teto da recepção, não preciso nem dizer que virou piada.

William Gonçalves dos Santos
Enviado por William Gonçalves dos Santos em 01/09/2009
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