A Revelação, da Artimanha
Vinte e quatro de julho, do ano de dois mil e seis, segunda-feira, início da tarde.
Ela liga. Tom de voz ofegante, nervosíssima e dizendo:
- Cadê ele, eu quero fazer o DNA e ele está fugindo de mim. Eu vou dar o DNA para ele, só para você parar de falar que eu não sou a mãe dele.
Sua filha mais velha, apanha o telefone e furiosa lhe diz todos os insultos possíveis. Tenta explicar-lhe, que desde o ano de dois mil e cinco, descobriram, e sobre os acontecimentos, mas, ela não quer saber e entre gritos diz: - Isso era para ficar escondido, foi você quem trouxe. Ele não é mesmo, meu irmão, não!
O telefone fica fora do gancho e ainda ouvi o tumulto que estava na casa e a senhora dizendo: - Vai ver que a outra mulher já deu o exame para ele.
Elas, ligam para ele, falam todos os absurdos contra sua esposa.
Ele, chega na casa dela e a encontra sentada na varanda, trincada, na cadeira, como se ninguém pudesse tirá-la de lá.
Ele, manda que a filha mais velha dela cale-se, e vá cuidar de sua vida.
Diz à senhora que vão para exame que se arrume, ela reluta, ele insiste, ela reluta, ele insiste, ela reluta, ele insiste. Somente os dois, no carro, seguem calados, para a desgraça ... do teste de DNA. Durante a coleta, ele diz: - Meu pai não me falou nada. Ela responde: - É porque sabia que eu que sou a mãe.
Após a realização do exame, uma neta, liga e diz: - Minha avó só fica falando a outra mulher, a mulher, e que ela fez o exame e se ela não for a mãe... Mas, todo mundo que vai lá, ela fala quem não presta é você, todos saem de lá com má impressão de você.
A senhora, procura por ele no seu trabalho e diz: - É ... esse exame não vai dar certo, aí, nós vai ter que fazer outro. Aí, também não vai dar certo, aí, nós vai ter que ir em outro lugar e fazer outro. Ele diz: - Eu não vou fazer outro, só esse, porque que não vai dar certo? Ela responde: - Vai que alguém paga pra mim não ser sua mãe!
Outra abordagem: - Esse exame, não vai dar certo. E se eu não for sua mãe, o que, que vai acontecer comigo? Ele diz: - Nada, não vai acontecer nada, eu só quero a verdade.
Ela, não mais o procurou!