A Revelação, da Lembrança
Na tarde, do dia vinte de abril do ano de dois mil e seis.
Apanhou-a em sua casa, a fim de levá-la para um exame.
No caminho, não toca no assunto, para deixá-la à vontade. Ela sequer conseguia olhá-la.
Na recepção da Clínica, ela diz:
- De uns tempos para cá, tenho lembrado muito de uma pessoa.
Pergunta-lhe quem, ela responde: - A sua mãe. As lágrimas caem. Então, relembra que sua mãe, nos últimos instantes, disse:
- Minha filha, você vai descobrir, sobre a vida dele, trate-o com mais amor ainda! E mais, queria falar com o sobrinho, Advogado, que vindo da Capital, ela encontrava-se em coma, já não mais falava ...
De posse do resultado do exame, que dera normal, saem da Clínica. Como o carro estava próximo ao Museu, a convida para entrarem. Na saída, cabisbaixa, diz: - Eu que casei com ele, na Igreja velha, lá do Vilarejo. Mas, já sabia, que não tinham se casado no religioso.
A seu pedido, passam no Supermercado, Clara, avistara Amélia, e dá-lhe um sinal, a fim de que Madalena não perceba, que conversam sobre o assunto. Um rápido cumprimento, Amélia, acompanhada de sua filha, e uma irmã, entram no Supermercado.
Dirige-se à Secretaria da Igreja, ela aguarda na calçada. Dá-lhe uns pacotes de multimistura. De volta, pela Avenida, ela pergunta: - Ele disse que iria ao Vilarejo, você foi? Responde: - Fui, gostei!