A rapariga III

..A mulher sentou à mesa de Humberto, e sua acompanhante, ficou perplexa, depois que ouvira a mulher dizer a Humberto, que tinha acabado de matar o amante e que precisava demais de ajuda, pois o corpo jazia na cama de um Hotel, Humberto, hostil, bradou, eu disse para você não violar em hipótese alguma a minha intimidade, isso não é hora de conversármos, eu estou no meio de um romance, e não queria ser interrompido, por favor, retire-se falamos mais tarde, quanto ao corpo, peça ao Romildo que lhe acompanhe, ele mesmo pode dar fim, ao caso.

A mulher ficou pálida de raiva, pelo jeito rude que Humberto a tratou, porém seguiu seu rumo, dirigindo-se a um telefone, para contatar o tal amigo de Humberto que seria seu ajudante naquele momento.

A mulher saiu dali, em seguida, e foi direto ao encontro marcado com o tal Romildo.

já amanhecia, e o frio eregelava o corpo delgado daquela jovem rapariga, ela chegou pontualmente ao encontro com o capanga que daria fim ao corpo que ela mesma executou; o homem baixo, de bigode, trejeitos grosseiros, e voz rouca, encontrava-se no hall do Hotel, fumava e bebia uma dose de alguma bebida, quando foi avistado por ela, no mesmo instante, se entreolharam, e subiram para o quarto, aonde tudo aconteceu.

A rapariga, estava afoita, emotiva e até transtornada, ao voltar a cena de um crime que cometera, por desvario e vingança, afinal o homem que lá estava sem vida, fora o assassino de seus pais, e a vingadora mulher, jurou que um dia iria matá-lo.

Durante doze anos, a menina , agora mulher, perseguia, este intento, exterminar da face do mundo, aquele que matara seus pais, e esse dia chegou, e mais rápido do que ela poderia imaginar.

continua...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 23/03/2009
Código do texto: T1501132
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