Tão perto para respirar
I
Ele brincou com o fogo, queimou seu espírito nas chamas, se tornou um mentiroso, mas tudo era a mesma coisa; e estava tão perto afinal, se separou e dormiu nas sombras de seu coração. Sob sua pele, ainda sentia-se em êxtase, mas pôde ver que tinha tão pouco para viver e tanto para morrer... Morrer de amor.
A alegria e a tristeza, os dois tinham desaparecido, o coração estava em prantos e naquela noite ele estava com toda aquela fúria... Tão perto para respirar; não acreditava no que via, não acreditava no que sentia. Sob sua pele, ainda sentia-se em êxtase, mas pôde ver que tinha tão pouco para viver e tanto para morrer... Morrer de dor.
Tão pouco para viver... Tanto para morrer.
II
Ele podia sarar as feridas dela; a fazia ver que somente ali era livre. Ele era a noite com todo aquele charme, brilhando na escuridão, aquecendo-a. Aos poucos ele tomava sua vida com carícias, ela era completamente dele. Fechou os olhos. A noite caiu. Fechou os olhos.
III
Bastava olha-la nos olhos e chorava, bastava um beijo para que a vida o tomasse, um beijo e ele estava pronto pra partir; bastava um toque para deixa-lo em fogo, um toque para faze-lo chorar; bastava um sorriso para que a vida o tomasse, sorriso ele estava pronto para morrer.
Adaptações de algumas músicas que me tocam.