Papo cabeça
(22/10/03)
Discorrendo sobre a iniquidade do ser, deparei-me com um paradoxo existencial:
Complacência e austeridade poderiam conviver na essência humana sem comprometer a sinergia intrínseca do sintético e do analítico?
Dentro de uma visão estritamente holística poderíamos afirmar que a percepção do cosmo passa a ser algo totalmente intuitivo e racional, se o racional for observado dentro do contexto matemático e com quantificações perfeitamente mensuráveis.
Por outro lado, se especularmos de uma forma abrangente sobre a abordagem psicológica e psicossomática dos fenômenos autofágicos que envolvem a coexistência pacífica das pequenas nuances antagônicas entre o ser primitivo e o homem moderno, quando observado em um sentido amplo, notaremos a eclosão inexorável de um espírito draconiano!
Torna-se, portanto, fundamental o rompimento do paradigma original das flutuações regulares do processo de percepção do universo exterior, com as decorrentes modificações na abordagem do que passa a ser a realidade e da interdependência dos processos ai envolvidos.
Perdoem-me se, analisado sob a óptica individual perspícua do ente que a sua pessoa representa, pareço um pouco pedante, mas é de fundamental importância para compreensão da tese acima descrita que seja utilizado o seguinte barema:
Eu não faço a menor ideia sobre o que estou escrevendo!