Insólita sim, e bastante estravagante essa versão da história que estamos contando sobre os princípios do universo e dos nossos primeiros ancestrais, mas convenhamos, nada nas narrativas que falam desses começos faz sentido para uma mente que quer ver um componente lógico em tudo. A propósito, não haveria nenhum universo observável se não tivesse ele começado de forma extraordinária, com um toque de magia e pirotecnia, e mais, com uma grande demonstração de efeitos especiais. Porquanto é sabido por todos quantos gostam de um bom espetáculo, que nada é mais eficaz para ancorar crenças e conceitos em nossa mente do que uma boa metáfora e mais adiante, um impactante efeito visual. O que é ouvido pode ser facilmente contestado, mas o que é visto é mais difícil, e todos sabemos que testemunhas oculares são muito mais respeitadas do que aquelas que argumentam apenas por ouvir falar.     

Lendas apenas, podem ser que sejam. Nessa história, por falta de testemunhas oculares fica-se naquela posição de acreditar ou não. Seja como for, muitas pessoas aprenderam a usá-la para seus próprios propósitos. Fizeram dela uma justificativa para as maledicências que seus próprios Egos lhes inspiram. Porque a tal comilança dos frutos proibidos resultou na ideia de que toda a humanidade ficou marcada por um pecado que nunca cometeu, e a mente universal que se formou com a chegada do homus sapiens à história ficou impregnada de uma culpa que nunca existiu. E por conta disso muita gente enriqueceu vendendo indulgências, passaportes para o céu e outras comendas, e os vigaristas do púlpito continuam se valendo disso para construir impérios econômicos e espirituais.

 Razão não faltará a quem disser que tudo teve origem na própria vontade de Deus de ser conhecido e honrado. Porque ele fez o homem para ter um companheiro que amenizasse a sua solidão e o reconhecesse como Senhor. Propósito egocêntrico, diríamos nós, se ele não fosse Deus, que é infenso a sentimentos humanos. Mas tudo pode ser. Nem foi por escolha do casal humano, nem sequer pela maldade premeditada de Satanás que tudo aconteceu, mas sim porque Deus quis ouvir o seu próprio Ego e fazer um mundo para o seu deleite de sentir-se um monarca conhecido, respeitado e amado, que sem isso ninguém pode ser feliz. Nem mesmo Deus. Não se pode, entretanto, julgá-lo mal por isso, porquanto, se ele não desse curso à sua vaidade de ser, o universo e nós mesmos não existiríamos, e se, como acreditamos, não há mal sem bem que o contraponha, nem bem que não hospede nenhum mal, tudo se faz para manter o universo  equilibrado entre as forças que o sustentam.

O que resultou desse drama é que Samael, também chamado Satanás e outros nomes, o anjo caído e desterrado tornou-se o polo oposto que Deus precisava para dar curso à sua potência, conquanto se possa imaginar que não era assim que ele queria que as coisas acontecessem. Até porque ele é Deus e Deus tudo pode. Ele poderia ter feito a coisa de outro jeito, mas seja por comodidade ou pragmatismo, deve ter pensado que se aconteceu e está dando o resultado que ele quer, então para que não deixar que tudo continue desse jeito para ver como é que fica? Afinal, quando quiser ele pode acabar com tudo e fazer de outro jeito, como dizem que já fez projetando outros mundos que não foram para a frente justamente porque não havia a polaridade necessária para que o equilíbrio da corrente energética que ele emite nessas manifestações da sua potência se realizasse. Esse equilíbrio só aconteceria com a aparecimento do homem e a aquisição de uma consciência por parte dele, o que só ocorreu depois que ele comeu o fruto do conhecimento, que é o mesmo que a capacidade de pensar e avaliar  os próprios pensamentos.

Entre todas as especulações que foram elaboradas para justificar e dar curso a um rio que a gente não sabe de onde vem nem para onde vai pode bem caber mais esta. Porque o universo é, de fato, como um rio que nasce algures e deságua em nenhures, ou vice versa, e quem disser que sabe mais do que as imaginações taumatúrgicas que até hoje se urdiram para tentar entendê-lo não estará fazendo mais do que um exercício de mistagogia. Inclusive os cientistas, que julgam saber mais que os taumaturgos, os profetas, os poetas e mistagogos que se dão ao trabalho de publicar suas especulações a respeito.

A consequência disso tudo é a conclusão, pouco canônica, reconhecemos, até herética, de que, se não houvesse Diabo, também não haveria Deus e sem a existência do homem, nenhum dos dois teria existência garantida. Essas especulações fazem aqueles que gostam de contestar as coisas que não devem ser contestadas para não provocar controvérsias desnecessárias, mas é preciso que sejam registradas para garantir o processo dialético que deve ser obedecido em todas as circunstâncias em que se opõe uma ideia à outra. E nesse assunto, sabemos que quando essa prerrogativa não é observada, muito mal se faz no mundo por conta das ditaduras espirituais que se levantam.

 

        Assim foi que, um dia, que também talvez tivesse durado alguns milhares de anos terrestres, porquanto naqueles tempos não se contava o tempo pelo número de voltas que a terra dá em torno de si mesma como se fosse um cão correndo atrás do rabo, nem pelo tempo que ela leva para dar uma volta em torno do sol, como uma mariposa em torno de uma lâmpada, estando a mulher, agora chamada Eva, premida pela fome, foi ela ao pomar colher alguns frutos para comer. Esta é uma informação interessante, que poderia enriquecer o conhecimento dos estudiosos do comportamento humano, pois mostra uma tendência inata nos seres humanos; é que a mulher, quando tem fome ― não só de comida, mas também de alimento para outros sentidos, como o sexo, por exemplo ― ela vai atrás do que lhe pode satisfazer. E ela sabe o que quer e seleciona, porque o seu prazer está além dos sentidos. Já o macho não. Ele, quando não tem à mão o que lhe satisfaz, pega o que aparece. E satisfeito o seu prazer sensual, sai para outra experiência sem levar nenhum resquício daquilo que poderíamos chamar de espiritualidade simbiótica relacional, que é aquela memória neurológica que fica ao se estabelecer uma relação que nos traz grande prazer.

Isso, dizem aqueles que defendem a primazia do macho sobre a fêmea, acontece porque numa relação sexual entre o homem e a mulher, quem realmente “come” literalmente o outro é a fêmea, pois é ela que engole a parte masculina envolvida na relação e fica com o resíduo dela na forma do esperma que o homem deixa nela. Descontando a grosseria do raciocínio e a justificada indignação que ele pode levantar junto ao público feminino, eis aí um argumento sobre o qual vale a pena especular.

Voltando à Eva, tínhamos parado a imagem  naquele momento em que ela viu, no centro do jardim, aquela árvore carregada de frutos lindos e apetitosos, coloridos de um azul brilhante, semelhante às lindas maçãs que nascem nas frias alturas das montanhas do Tibete, onde dizem, os resquícios desse mundo mítico e fantástico em que se passa essa história ainda é uma realidade que pode ser vivida.

Os leitores que vêm nos acompanhando até agora já devem ter percebido que recorremos à figuras de linguagem para dar um maior colorido a nossa narrativa; E por certo também já intuíram que quando nos referimos à chamada árvore do conhecimento, aqui estamos a falar de um corpo, onde todas as fontes de prazer se alojam, como frutos apetitosos, agradáveis aos olhos e desejáveis ao paladar, como diz o livro dito sagrado. Porque aos ouvidos apraz o prazer de ouvir melodiosos sons, aos olhos contemplar lindas visões, ao paladar degustar deliciosos alimentos, ao tato as macias superfícies, ao nariz os aromas mais sutis, e é no corpo humano onde todos esses prazeres florescem e se tornam frutos que excitam os nossos desejos. Por isso Eva logo se tomou de intenso desejo de colher aqueles frutos e prová-los, pois a mulher, como vimos, dos seus apetites não faz só fantasias, mas ações, por isso pejo nenhum ela fez da decisão de colhê-los e deles desfrutar.

Mas Eva lembrou-se da admoestação do Senhor “ Dos frutos dessa árvore não deves comer, pois no dia em que o fizeres morrerás” teria ele dito à Adão e Adão a informara sobre isso. Eva então recuou e teria resistido ao seu desejo, mas Samael, ou o dragão-serpente, seja como for que possamos chamá-lo, com uma voz melíflua e cheia de malícia, como faz um homem quando quer seduzir uma mulher, lhe disse: “ Vejo que o fruto desta árvore te apetece, e o teu desejo lhe diz que deves dele comer. Tomai, pois, e comei, porque ele te dará plena satisfação”. Essa locução não foi registrada nas crônicas oficiais, mas inferimos que ele tenha dito isso, ou algo semelhante, porquanto se sabe que a libido da mulher não se desperta senão com muita malícia e efeitos demonstrativos capazes de provocar nela o desejo da experiência. 

Por conta disso há quem diga, e não nos parece sem razão, porquanto essa história é uma daquelas que se presta a muitas interpretações, que o tal serpente que assim falou com Eva, era na verdade, o pênis de Samael. Até porque esse órgão lembra, não de muito longe, uma cobra. E não invalida essa tese a crença medieval de que os anjos não tem sexo, pois se assim fosse não prosperariam tantas tradições que sustentam que muitos filhos de seres humanos foram gerados por seres celestiais. Essas histórias foram admitidas até mesmo nos relatos canônicos quando se informa que na terra, no tempo dos primeiros patriarcas, habitavam gigantes nascidos de conúbios amorosos entre as filhas dos homens e os anjos caídos, os chamados nefilins, que agora sabemos, são aqueles elohins partidários de Samael que foram expulsos do céu por sedição.

“De todos os frutos que há neste pomar podemos comer,” disse Eva, ao ouvir o convite de Samael, “mas desse que me estás falando, o Senhor nos proibiu de comer, pois se o fizermos morreremos”, disse ela.

“ Não é bem assim” disse Samael. “De nenhum modo morrerão. Na verdade, Deus os proibiu comer deste fruto”, disse ele apontando para o órgão sexual de Eva, “porque, no dia que o fizerdes se tornarão iguais a ele próprio, pois os seus olhos se abrirão e conhecereis o bem e o mal.”

“ O que é o bem e que é o mal e o que isso tem a ver com este órgão que o Senhor nos deu para procriarmos?” perguntou Eva, agora já sentindo no próprio corpo aquele frenesi que antecipa a chegada do desejo. “O que sentes quando Adão te penetra e deixa no teu ventre sua semente? Acaso sentes prazer nessa relação ou fazes isso simplesmente como obrigação da tua espécie, que foi feita exatamente para ser a matriz reprodutora dos descendentes do ser humano?” perguntou a serpente e Eva responde : “Faço o que o Senhor me dispôs para fazer e nisso não penso porque não me foi dada a disposição para pensar, mas somente para fazer o que tenho de fazer sem indagar porquê deve ser feito”. E a serpente retruca: “É exatamente disso que estou lhe falando, já que o teu corpo foi feito para cumprir os estatutos do Senhor, mas não para refletir os que os teus sentidos te dizem, porque no dia em que isso acontecer tu, teu marido e teus descendentes deixarão de fazer as coisas que fazem apenas pela necessidade de fazê-las e passarão a querer saber porque as fazem. E na vossa consciência perguntarão porque devem fazer isso, que bem isso lhes faz, e a vossa vontade passará a orientar os vossos atos ao invés da vontade de Deus. E é isso que Deus não quer que aconteça, pois se acontecer, os seres humanos se tornarão iguais aos deuses e passarão a questionar a própria majestade dele, a razão da sua existência e o próprio sentido de tudo que ele faz e vos manda fazer”. Ao que Eva retruca: “Nós fomos feitos para obedecer ao Senhor e não podemos questioná-lo, e ele disse que morreríamos se comêssemos desse fruto que estás a dizer para comermos”. Ao que a serpente responde: “De certo não morrereis, mas os vossos olhos se abrirão e vós vos tornareis iguais a ele, porque então sabereis porque deves ou não fazer isto ou aquilo e podereis escolher, por sua própria vontade, o que querem fazer”.

“Isso se chama desobediência” disse Eva”. “Não” respondeu a serpente, “chama-se liberdade.”

 

Nessa altura, como se pode imaginar, Eva já estava possuída pelo desejo de provar daquele fruto, que parecia tão apetitoso aos seus olhos e tão atrativo para os desejos do seu corpo. A mulher, como se sabe, é a parte mais sensível da espécie humana. Ela é mais suscetível a discursos que estimulam a sua vaidade, elevam a sua autoestima e prometem satisfação aos seus desejos. Esse era o ponto mais vulnerável dela e foi por aí que Samael a conquistou. “A tua posteridade a chamará de Chavvah cujo significado é vida. Porque tu Eva, serás aquela que dá a vida e todos a reconhecerão como a mãe da humanidade.”

“Como já deves ter percebido” continuou a serpente, e agora, aos olhos de Eva ele já se mais se apresentava na pele de uma serpente asquerosa, mas sim na sua própria aparência angélica, belo e radioso mancebo, “Deus é um patriarca autoritário e ciumento. Por isso, ao criar Adão, o teu marido, ele o fez como se fosse uma criança a quem nada ainda se ensinou. E era assim que ele o queria para sempre. Um ser sem vontade própria, sem direito de escolha, que nada indagasse, nada questionasse, sempre obediente e servil. Escolheu entre as criaturas que habitavam o planeta uma que se parecesse fisicamente com ele e nela inoculou a semente da sua própria divindade, que antes só havia concedido aos seres celestes. E essa semente é o que tu chamas de alma. Daí se dizer que o homem se tornou uma alma vivente. Por isso, também se diz que o homem foi feito igual aos anjos, porque os anjos são criaturas semelhantes aos homens, mas não tem vontade própria nem desejos sensuais, porque no céu, onde vivem, não há o que possa despertá-los. Isso só acontece aqui na Terra, porque o desejo da carne só se desperta pelo contato com a carne. Deus poderia ter feito o homem com o sentido do prazer, como toda criatura viva tem, mas para ele, o prazer é coisa má, é o que chamas de pecado. Porém, o desejo dele é que a Terra seja povoada com muitas criaturas semelhante a ti e teu marido. Deus é vaidoso e quer muitas criaturas prestando-lhe culto e obediência. Foi por isso que ele disse: “crescei e multiplicai. Enchei a terra com os vossos descendentes. Façam o trabalho que eu deveria fazer. Mas como vocês devem fazer isso? Como os animais, que fazem seus filhos por mero instinto, ou com prazer e consciência do que estão fazendo?”

 

Se admitirmos que nesse discurso de Samael há um sentido sexual explícito podemos imaginar que ele na verdade está convidando Eva a deitar-se com ele e experimentar o prazer de um orgasmo, coisa que até então ela nem sabe que pode existir. Algumas versões dessa história dizem que foi exatamente isso que aconteceu. Que o episódio do fruto proibido foi, na verdade, o despertar da sexualidade humana, provida pelo primeiro ato sexual praticado pelo casal humano. E que ele não aconteceu entre Adão e Eva, mas sim entre Eva e o anjo caído, que a maioria conhece pelo nome de Satanás, Lucífer, Satan, etc. mas que agora sabemos, seu verdadeiro nome era Samael.

Não esqueçamos que Lilith, a primeira mulher de Adão, não deixou que ele a penetrasse porque não queria fazer sexo à maneira de mamãe e papai e por isso o abandonou antes que se consumasse o chamado himeneu. Mas o que pouca gente sabe, porque as fontes oficiais não registraram esse fato, é que dessa relação entre Eva e Samael nasceu o primeiro filho do casal, Cain.

Isso dizem algumas fontes consideradas apócrifas pela cronologia oficial, o que quer dizer que não serão encontradas nas crônicas referendadas. Mas como já disseram muitos historiadores, toda a história da humanidade é apócrifa porquanto ninguém registra um fato na hora exata em quem ele está acontecendo. E o que se conta depois é sempre uma versão contaminada pela consciência do redator. Disso resulta que toda a história contada em nossos livros é pura metalinguagem, ou seja, um conto que quem escreve sempre acrescenta um ponto.

Destarte, pode-se crer ou não em qualquer versão que nos seja apresentada dessa história, já que, dessas primeiras origens a historiografia oficial não pode mesmo dar como incontestável nenhuma narrativa. Seja o que for que tenha sido, bem que pode ser. Dessa, que podemos dizer que foi a primeira fofoca maldosa da saga humana sobre a terra não trataremos mais para não reforçar maledicências, mas por ora, deixaremos na caraminhola do leitor essa dúvida, porquanto ela pode ter alguma relação com os fatos que aconteceram depois e deram supedâneo a toda a história que se conta no livro desses nossos primeiros ancestrais.

Claro está que nas cabeças que se guiam pelos cânones aprovados pela mídia religiosa oficial essa narrativa estará de pronto condenada e contestada, até porque para qualquer um de nós seria muito difícil admitir que a nossa própria mãe, já na aurora da sua relação conjugal cometeu adultério, contaminando de cara a descendência da família humana. E também não nos parece pacífica a ideia de que o prazer do sexo seja o verdadeiro pecado original pelo qual o próprio Jeová tivesse mais tarde que mandar à terra o seu filho mais querido, Miguel, vestido de carne e osso para sacrificar a sua vida terrena para oferecer à humanidade contaminada uma chance de regeneração. Há quem afirme esse postulado lembrando que ele, o Arcanjo Miguel, que cá entre nós ficou conhecido como Cristo, Jesus, Messias, Salvador, Cordeiro e outros epítetos que foram criados para dar sustentação teológica à essa história, disse que o bom apostolado só se consegue sendo eunuco, o que quer dizer sublimar o instinto sexual e não deixar que ele seja o guia dos nossos desejos. E isso, como se sabe, levou uma das mais prestigiadas religiões da terra a sublimar o instinto sexual e proibir que seus sacerdotes se casassem, ainda que, no segredo dos seus claustros esse instinto, às vezes, acabe sendo recompensado de forma pouco recomendável.

O que nos parece mais correto é a dedução que se tira a partir desse fato, ou seja, de que ao experimentar o prazer dos sentidos e tomar consciência dele, o ser humano, a partir daí tornou-se realmente humano, ou seja, impregnado tanto pelo bem como pelo mal, porque uma coisa é fazer algo que pode ser considerado condenável sem saber o que está se fazendo e outra é saber que a fazemos porque queremos fazer e gostamos disso. Se o homem foi feito para refletir na terra os atributos do Senhor, naquilo que poderíamos chamar de santo, perfeito, virtuoso, pleno de bondade e amor, a partir da experiência sensual, e do prazer que ela lhe trouxe, ele passou também a experimentar as sensações que fizeram dele uma criatura profana, imperfeita e viciada, contaminada pelo ódio, pela ambição e principalmente pela luxúria, já que, segundo dizem modernos estudiosos da condição humana, a libido é a principal fonte dos nossas motivações comportamentais. O que quer dizer que tudo que fazemos tem como origem o impulso sexual, ou seja, o ser humano, tal qual ele é, há quem diga que não passa de um pênis, ou uma vagina, hospedados em um organismo.

(continua)

Excerto do romance "A Árvore e o Dragão".