Preciso fazer por você uma semi ficção
“— Cinco vestidos, todos compridos e saudáveis, caranguejo? so-ann preciso de uma sopa, os mariscos são de alto mar ou beirando a areia?
bem-feito foi embora, pensamento feminino a barra molhou, o caranguejo nas costas, não é bobagem, da minha parte, tentei dizer à ela, so-ann, bem que resmunguei, o antônio tem vícios, todo o mundo deveria manter parte de suas confissões para si mesmo, é claro, vou de caranguejo, essa água norma...”
O texto recordado acima foi parte de um trabalho bem desafiador à pessoa que o fez. Como escreve com as impressões que tem do que vive, acredita em certas coisas que saem de dentro dela como coisas boas, que servem como recursos formadores de pensamentos, tenta escrever não agir, aqui no caso. Assim, diz através da escrita, sempre para ela mesma, as suas intenções, em conversar com um texto que trabalha com o mínimo caldo da interpretação de quem o fez e de quem o lê.
Escritora que teve conchas na infância e vida adulta, muitas vezes esbarra no que não conhece, é como ter uma dúvida em fazer algo, bem concreto, como comprar um dicionário de simbologia, tem mais de um.
Como fiz todos os textos, mudei o nome e faço um pelo excesso de confiança. Assim, vou ser a escritora que faz os questionamentos hoje.
— Seus vestidos são lindos, mas por que nenhum curto?
— Vestidos curtos dão trabalho para sentar, as pernas em conflito com os joelhos, sem contar com a confusão que é ao levantar. Longos são sublimes, ou ferozes, depende do tecido. Fico longa como um peixe que cintila no avesso do vestido.
— Qual é a sua questão com caranguejo?
— É muito lindo andar na cidade de São Paulo com uma roupa que remete à praia. É como sentir o sol perto da gente. É o conforto de tomar banho depois da praia, só no começo do final da tarde, pele cansada.
— O que os marisco têm com a sopa e macarrão?
— Bem, vou tentar explicar o mais rápido possível: mariscos, são para mim, todo tipo de concha do pequeno a médio tamanho. Outro aspecto, vôngole é muito chique para sair ou anteriormente estar dentro da minha cabeça. Perdi minhas expectativas em um final de semana, fomos ao Guarujá para fugir da rotina de trabalhar sem descanso. Mais de um par de meses, ok, faço isso porque gosto muito. No restaurante, o macarrão ao vôngole não tinha as conchas, tive que revirar o prato para lembrar que os vôngoles com conchas são do Missoshiro.
— Por acaso agora você quer disponibilizar esse texto desafiador?
— Eu tenho dois textos de gaveta, um nem posso falar, né? O “Preciso fazer por você uma semi ficção”, poderia ter uma bíblia de tanto amor ao trabalho, não é uma confissão, mas saiu das minhas mãos, mas se eu deixar as regras do jogo... todo mundo pode jogar. Tento escrever, não agir no caso. : o cartório pertence a um edital de concurso de literatura.
Mudei os nomes das personagens.
Preciso fazer por você
Silvana Guinalz
porque o meu banheiro tem claraboia? tem vidro lá, medo de tropeçar no escuro..., pessoas têm dificuldades..., toalheiro quente, tenho que saber: o que as orquídeas fazem na parede do box? como eu ía adivinhar? como pude! mais um pingo desse saio daqui! so-ann mais três horas, totalmente oito horas de viagem, visto a anestesia de cordialidade! anda, logo! orquídeas gostam de vapores, é isso, o banheiro precisa de um interruptor só para a escuridão, sábio pensamento, tem menos pernilongos, so -ann, acho que vou ter problemas, são três dias não cinco, tem casulo deve ter um rio limpo por aqui, gosto da largura, vidro derrete? que lugar é esse? preciso chegar logo ao cartório, sorte se uma centopeia verde bolha..., cinco vestidos, todos compridos e saudáveis, caranguejo? so-ann preciso de uma sopa, os mariscos são de alto mar ou beirando a areia? bem-feita foi embora, pensamento feminino a barra molhou, o caranguejo é um bordado nas costas, não é bobagem, da minha parte tentei dizer à ela, so-ann, bem que resmunguei, o antonio tem vícios, todo tempo o mundo deveria manter parte de suas confissões para si mesmo, é claro, vou de caranguejo, essa água morna..., preciso pintar os cabelos, porque uma satisfação de jeito nenhum ...o cartório-sangue decide por mim, alice, toda mãe também tem alta-estima, é, a maior prova que fui, aliás sou mais que...., tolices, as ranhuras são disfarçadas de algodão..., um veado, o que faz um veado em uma estrada? o queen é alguém para as alianças, ..., sou habitué nessa cerimônia, o último..., quem serve polvo à tinta de arroz? so-ann..., pessoas como eu repete o vestido, frases, agradeço ter uma sala no convento!... sei porque as freiras têm solidão enquanto dormem...copio livros, não so-ann alice: as palavras que não conheço, mas posso ler, uma sopa com mariscos, macarrão com mariscos, o dele está encaixado com o meu, o durex, aguenta firme, conchas dentro de um casamento, esvaziou esvaziou, nesse
exato momento sinto como se não tivesse mais cor interna, para dentro, vou acabar exausta! pessoas de festas que não fui caibo dentro de uma caneta tinteiro, de certa forma já fiquei, transbordei a tinta do arroz com polvo prefiro a azul combina com o azul, se eu chorar conchinhas serei melhor, péssimo desempenho e os russos não terão ginástica de solo, os pisos são frios nos melhores ruídos plantas trepam sem raizes vidro convulsionado geladeira de gelo, como é o rosto com um corvo com rosto maior que o rosto, hum último jornaleco, devolvo ovinho de amendoim, alga salgada dois pacotes, porque flores artificiais autênticas, não são para presentes? poderia ir ao hotel e tomar um banho, tenho vestidos, porque meu olho, porque sorrio?..., se eu me curvar até atingir meus joelhos serei o curvo que pretende dormir, as guelras me sufocam fora da água, como posso ser tão amiga? vou negar, sou o corvo que se curva! deprimo, vou repetir o vestido, meu anjo não gagueje, estou exausta, so-ann toalha não chegou, prefiro o cheiro seco e passado, azul, bloquei bem verde, sinto frio, por que banheiros de hotéis não tem armarinhos? será mesmo que algumas mulheres não devem usar sombra? um pouco frio, um cartório tem um..., cartório poderia ter, consigo,..., é, vou acordar melhor, o que fiz? bobagem roupa de caranguejo nas costas, corvo caça ou é servido? que confusão de pensamentos aleatório-por-dias, qual é o nome do livro no qual o protagonista toma remédios para ficar inteligente?..., nesse exato momento preciso de cinco plisters, palavra engraçada, nem me toquei de benzer o cinto faz tempo que estou acostumada, o que o tejo tem haver. o que essa palavra faz dentro da minha cabeça, porque essa palavra veio à minha cabeça? A manhã não vou lembrar de nada,