Os Cisnes (Um Livro em Algumas Linhas)
Nº 1643. O cheiro do lugar é um embate entre o familiar e o estranho – extremamente estranho. O que o torna ainda mais familiar (pois tudo o que é estranho me é familiar). Essa dicotomia não pode ser um erro de minha expressão. Ela é o Yin/Yang; o Dia/Noite; ela é – e isso diz tudo o que precisa ser dito. (Quem anda só conhece a si mesmo. Porque trilha, em paralelo ao caminho que percorre, os caminhos que levam para dentro de si mesmo. Porque não conhece a solidão – mas sim a solitude. Ah, Alma-que-Grita! Eu te conheço tão bem; como ninguém!)
(Os escritores – alguns tantos entre eles – têm que olhar para o espelho imaginário e ver quem podem ser; quem se tornaram e quem são. Eles têm de lidar com essas mutações da alma –)
(Camila revive em mim; Eu, Juliana. Eu, Camila. Eu, Una: Corpo e Alma que se permutam em Sólido Silêncio Vivo, que dialoga com os ruídos de uma mente inquieta.)
Eu sou essa Voz que se pergunta quem sou Eu. Eu sou Uma com a Natureza. Uma com a Terra. A Música do Abismo é um convite àquela Eterna Dança das Bruxas, das Mulheres Perdidas, das Filhas do Abandono... Eu sou Minéia! Eu sou Una!