Quando o passado emudece
Me de um sinal meu passado, outrora cheio de vozes e dores, humilhações e pavores e agora todo calado, como um grande mar sem ondas, como uma relação sem sentimentos, como poder voar e não sentir o vento no rosto e nem poder olhar as paisagens: Seja a de algodão dentre o tecido azul, ou a paisagem das construções titanicas do chão parecendo miniaturas de brinquedo.
Quando o passado emudece, o corpo estremece pelo presente descontinuado e um futuro que se finda e padece. Que agonia desse passado que me prende e me obriga a pedir pra ser livre e quando me liberta, não me livra, apenas me abandona.