Finadinha
Deram-lhe nome de santinha. Maria alguma coisa. Nasceu miudinha, mirradinha, doentinha. Ainda bem pequerrucha se foi deste mundo. Nenhum passo, um sequer. Olhar rasinho. Um murmuro surdo para sempre, só um resmungo no olharzinho devoluto. Garantido, apenas um pedaço de chão, solitário em meio às almas semeadas à mão. Nem a alma escapa da solidão. Farsante passeante, o tempo, a nada presta atenção, nem estima, esqueceu a doce menininha recém nascidinha recém morridinha do esqueletinho luzidio desencarnado no seu tumulozinho azulzinho céu.