A ENCHENTE
A ENCHENTE Cap. 1
Findava a temporada do verão carioca e as águas de março já começa a fazer estrago no cenário dos nossos bairros e
complicando a vida dos moradores e do povo, em geral.
Neste final de tarde de trabalho em plena sexta-feira a chuva não perdoou e veio com muita força.
O dentista havia saído do consultório disposto a chegar em casa antes da chuva, entretanto, foi alcançado no trajeto, naquele momento estava nas imediações do estádio do maracanã. As águas estavam subindo e ele pensou em retorna ao seu trabalho e esperar o temporal dissipar. Mais isso ficou tão impossível quanto seguir em frente, o carro estava a deriva e o motorista sem saber o que fazer entrou em pânico. O automóvel flutuava como se fosse uma nau. Nada circulava. O tempo congelou e apenas o som das águas era ouvido.....
O município entrou em estado de alerta e não dispúnhamos mais de energia elétrica, o canal do maracanã transbordava e a força das águas formava correnteza que levavam tudo que encontrava pela frente.
O veículo foi arremessado para dentro do canal e sugado para fundo. As águas turvas e poluídas ganharam rapidamente o interior da viatura. O motorista aterrorizado tenta abrir a porta e não obtêm êxito em consequência dos amassados sofridos pelos impactos, os vidros também não funcionam e o dentista vê a morte de perto. Roga a Deus socorro.
O drama desse homem era único e sem assistência humana. A noite havia chegado e a escuridão se fazia presente. Foi quando subitamente alguém abre a porta do carro e traz o moço a superfície lhe salvando a vida.
Cap. 2 Final