Os desenhos viraram chacota--BVIW
Toda vez que Alice olhava para lua, desenhava uma carinha nela. Olhinhos puxados, boquinha entreaberta, e bochechas salientes. Era assim que ela passava para o papel o desenho das inúmeras luas que registrava. Um dia a professora passou a seguinte lição: Vocês terão que criar uma história com a palavra "lua". Pronto! Juntou a fome com a vontade de comer. Alice pensou, vai ser fácil, já tenho minhas luas registradas, agora é só distribuí-las em palavras. Ledo engano, nada fácil! A menina ficou amarrada. Olhava para as inúmeras expressões que havia desenhado e nada de vir inspiração. Até a meia lua sorriu para ela desdenhando sua aptidão, mostrando os dentes enormes como se fizesse descaso da sua competência. Calma! Olhando a lua minguante, espremendo o olhar como lhe puxasse a orelha, ouviu: Vai se entregar? Só porque não consegue criar uma história?
De repente um fundo musical embalou seu espírito e ela pensou na lua nova. Vou criar uma historinha. Qual o quê, a lua lhe mostrou a língua e ainda fez cara de desdém. Sai pra lá menina! Cadê sua criatividade? Já sei! Vou sentar na soleira da porta e esperar a lua surgir por detrás da montanha e aí Deus há de me inspirar...
Ficou assim a pobre menina por algumas horas esperando a lua aparecer. Nada! Nem lua e nem luar. O céu escureceu, um raio atravessou o céu e o trovão fez cair os pingos grossos de chuva. Alice saiu correndo e pensou: Eita lua malvada, nem apareceu e ainda engoliu minha língua. Desenhou uma lua cheia toda vermelha com cara de má, saindo fumacinha da cabeça. Agora só resta esperar a lua regurgitar.
Tema: A lua engoliu (meus)(minhas).
Toda vez que Alice olhava para lua, desenhava uma carinha nela. Olhinhos puxados, boquinha entreaberta, e bochechas salientes. Era assim que ela passava para o papel o desenho das inúmeras luas que registrava. Um dia a professora passou a seguinte lição: Vocês terão que criar uma história com a palavra "lua". Pronto! Juntou a fome com a vontade de comer. Alice pensou, vai ser fácil, já tenho minhas luas registradas, agora é só distribuí-las em palavras. Ledo engano, nada fácil! A menina ficou amarrada. Olhava para as inúmeras expressões que havia desenhado e nada de vir inspiração. Até a meia lua sorriu para ela desdenhando sua aptidão, mostrando os dentes enormes como se fizesse descaso da sua competência. Calma! Olhando a lua minguante, espremendo o olhar como lhe puxasse a orelha, ouviu: Vai se entregar? Só porque não consegue criar uma história?
De repente um fundo musical embalou seu espírito e ela pensou na lua nova. Vou criar uma historinha. Qual o quê, a lua lhe mostrou a língua e ainda fez cara de desdém. Sai pra lá menina! Cadê sua criatividade? Já sei! Vou sentar na soleira da porta e esperar a lua surgir por detrás da montanha e aí Deus há de me inspirar...
Ficou assim a pobre menina por algumas horas esperando a lua aparecer. Nada! Nem lua e nem luar. O céu escureceu, um raio atravessou o céu e o trovão fez cair os pingos grossos de chuva. Alice saiu correndo e pensou: Eita lua malvada, nem apareceu e ainda engoliu minha língua. Desenhou uma lua cheia toda vermelha com cara de má, saindo fumacinha da cabeça. Agora só resta esperar a lua regurgitar.
Tema: A lua engoliu (meus)(minhas).