Juízo sintético a posteriori
Um estudo da naturalidade epistemológica da indiferença e, Saul, o opróbrio, refesteleou-se naquela certeza pontiaguda que experimentamos ao brilhar-nos às pestanas a descoberta do óbvio. O ululante, a partir daí.
Saul, o indiferente, improrrogável e imperturbável, se vai a passo largo, pisando com força hercúlea, até a porta aberta da verdade. Nenhum ser humano é o que os parêntesis, as chaves e os colchetes, dos acordos morais exigem e, por isso, falham. Notavelmente.
Depois disso, Saul, o Saul, enxerga a vida com os olhos, clichês, da existência. Que não tem significado imanente. Não tem nenhum. E, aqueles que empregamos não fazem diferença. É, totalmente indiferente.