Delírios heroicos

Alazão galopante ao horizonte que vinha delirante. Montado no cavalo ia até o espaço, mas do chão não saía, não. Era de sua mente que tirava toda sua histeria expelida pelos poros cutâneos. Trotava o cavalo, cada vez que o casco acertava o chão um terremoto acontecia em outro pedaço de chão.

Resolveu voar com o companheiro às estrelas. Invadiu o Aquário em seu descanso, aperreou Ganimedes e o fez derrubar a copa com o néctar. Foi derramado tudo na atmosfera. Quem da Terra assistia via a bebida sagrada juntar-se à mancha da Via Láctea.

E o tal asteroide que nos atingiria? Ah, não podia ser... Todos os terrestres iam morrer...

Mas quem é aquele doido com um alazão? É um herói à rocha indo em direção. Chocou-se com toda a força, os dois voaram, se separaram. Uma explosão surgiu no Sistema Solar, era um fogueteiro rochoso que rasgava o céu. Desintegravam-se lentamente, enfeites ígneos para acalentar a perda dos dois imortais que foram jogados para nunca mais voltar...

Rodrigo Hontojita
Enviado por Rodrigo Hontojita em 18/10/2020
Código do texto: T7090630
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