MULHERES FRÁGEIS, PORÉM...
Para a magricela Dorinha:
Adoro mulheres frágeis.
Certa vez, me enamorei de uma delas.
Era tão fragilzinha, a princesa, que a dobrei ao meio e ela não disse nada.
Dobrei-a depois em quatro partes, e ela, quietinha, nada reclamou.
Fui dobrando e dobrando, "n" partes, até ela ficar do tamanho de minha identidade.
Aí, coloquei-a dentro de minha carteira de cédulas e fui dormir.
Quando cuidei, pela manhã, ela tinha fugido com meu cartão de crédito.
Casaram-se - em compulsão de bens - e se foram comprando por aí,
felizes para sempre.
Para a magricela Dorinha:
Adoro mulheres frágeis.
Certa vez, me enamorei de uma delas.
Era tão fragilzinha, a princesa, que a dobrei ao meio e ela não disse nada.
Dobrei-a depois em quatro partes, e ela, quietinha, nada reclamou.
Fui dobrando e dobrando, "n" partes, até ela ficar do tamanho de minha identidade.
Aí, coloquei-a dentro de minha carteira de cédulas e fui dormir.
Quando cuidei, pela manhã, ela tinha fugido com meu cartão de crédito.
Casaram-se - em compulsão de bens - e se foram comprando por aí,
felizes para sempre.