Jacó meu...!?
E Verushka, eterna romântica, pouco ligou para os já sacudidos setenta e poucos anos. Sedutora, descobriu o mais que setentão Jacó, e juntos ambos, desataram o nó.
Livres, leves, soltos. Jacó era o trunfo de Verushka perante suas pares: Jacó meu, e pronto! Um xodó, o Jacó, empresário bem sucedido, desimpedido, que vinha de, e ia, bem longe.
Mas à implacável rotina que quase tudo desajeita, e que já andava à espreita, somou-se um certo enfado de algo que Verushka temia: Jacó seria tão fiel como parecia? E a saúde, à vontade lhe corresponderia?
Dali, e daí, a cizânia da incerteza levou à cisão, com certeza. Verushka assumiu a iniciativa, ao menos para quem de sua amizade privava e priva.
E de Jacó, mais não falou, as mãos lavou, e de novo solta, sedutora ficou.
E tão-somente algum detrator seu foi que do mote se valeu:
De tanto Jacó meu, como já romeu os tantos frutos que já colheu, saciado, já correu... Jacó réu!!!