Gerson, a Lei, a estória.
“ O importante é levar vantagem em tudo certo ?” Errado.
“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.” Será?
A verdade é NEWS e a mentira é FAKE!
Traduzindo:
A verdade é nova , transformar, renova; a mentira é falsa, atrasa, retarda!
Com todo respeito, aos que se fingem de morto! Não admitem, mas, na minha singela opinião, são, na verdade, adeptos da “lei de Gerson.”
Lei é lei! Mas está “ lei ” dispensa comentários, mas, como não somos iguais, quando a vantagem faz justiça, é digna, deve ser respeitada e não contestada.
A vida não é fácil, o social mais justo se faz com respeito aos vencedores, o próprio esforço, autêntica, aprova os que estiverem prontos para a vida. Esse é o jogo, sem mentiras.
Sem o suor, não há preparo, legalização, validação!
Sem o trabalho não haverá como aferir qualidades, não haverá enriquecimento pessoal.
Sem as qualidades, o ser há de vir no apego, excessivo aos bens, a sua tábua de salvação.
O trabalho dignifica, transforma, valida as nossas ações, trás paz; dele advém o aprimoramento, a qualificação, o equilíbrio.
Sem trabalho não há prudência, respeito, cautela para não ir além;
para não ir ao desfrute, descontrolado, ganancioso, do que não lhe pertence;
para não ir além do trato, além das capacidades;
para não ir além das responsabilidades assumidas, e , principalmente , para não ir além, no abuso de autoridade.
A rigor, é o seguinte: trabalho é o tato no trato: sem ver, não assuma, não assine!
Considere ver, enxergar, olhar, examinar; diferente de vislumbrar.
Não basta vislumbrar, presumir; ver parcialmente não serve!
haja, mas com rigor!
Frases, ditados, conselhos; às vezes, conclusões precipitadas , nos induzem!
Houve um tempo em que sobravam conselhos... ouvíamos conselhos de todos os tipos, para todos os gostos; conselhos, provérbios, ditados que, até certo ponto, norteavam, formavam opinião.
Mas, dizem que:
“Se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia.” e “ para um bom entendedor, meia palavra basta.”
Conselhos arrogantes!
A estória de Gerson.
hoje, um senhor; anos atrás, um jovem envaidecido, que ignorou a todos e a tudo, seguiu, não desistiu, assinou sem ver. Não desistiria... vê-la em outros braços; nem em pensamentos, não suportaria.
Mas, “De boas intenções, o inferno esta cheio.” Afinal, era o paraíso. Ao lado da viúva, era autoridade, sentia-se o senhor da casa, posição ilustre, e, ainda, com responsabilidade compartilhada, já que a viúva, vinte anos mais vivida, recebia uma polpuda pensão.
O jovem Gerson, vivia os seus dias de glória, protegido, se orgulhava da autoridade que lhe era investida, pela, glamourosa, viúva. Não se preocupava mais com o pão, coisa pequena, e, ainda sobrava o da cerveja; da purrinha não fugia! Nos botecos era reverenciado, quem não conhecia a cobiçada viúva? ; assim, ajustou-se ao manda quem pode e obedece quem tem juízo!
De homem comum, até experimentar a mudança de tratamento, foi um click! Um estalar de dedos!
Era estimado, sentia a deferência pelo seu novo status.
Seu Gerson, incorpora, agora, o homem forte de posições firmes!
“Está no erro, tem que pagar!.”
Informante da viúva, rondava, a procura das falhas, “erros”; e, sem apontar, por trás, fazia de suas considerações, o conselho;
Conselheiro, secreto, controlava os excessos dos jovens enteados, herdeiros da viúva.
Como “O amor não escolhe idades.” Tudo ia bem para Gerson. O esperto Gerson e sua viúva, viveram longos anos... viagens, passeios, muita fartura, nada lhes faltou, vida abastada, carro e a casa própria.
Sem exigências, os filhos cresceram; Garantido, o jovem Gerson e os seis filhos aborrecidos, deliciaram-se na sua ociosidade, na herança .
Família diferente, não eram como os outros, sem exigências....não ao patrão! Não aceitavam ordens!
Mas, sem o cajado, as ovelhas fogem, tornam-se arredias, indomesticáveis; de fibra, a antes, copeira de hospital, para desespero do pretensioso Gerson, apenas, divertia-se, ao vê-lo em tamanho descontrole, por puro ciúmes. Cedeu ao seus cortejo, mas nunca se sujeitou como mulher, o que era de costume.
Viúva, tinhosa, irreverente, impunha as regras; e, aos poucos, desautorizou o pretensioso Gerson, que, limitado, não agiu.
E o “CALO” cresceu : de todos, o filho mais velho da viúva, ovelha desgarrada, “administrador de todas as crises”:
O rei sem ofício, regozija-se, sempre aparece, sempre em seu favor, tem resposta para tudo!
Verdadeiro “ guru”, “o sábio” , da idade de Gerson, já não se cala , o enfrenta, cobra audiência... “ tá pensando o quê.”
Esse saiu melhor do que a encomenda:
Exige ser ouvido, opina, se faz presente, verdadeiro “bon vivant”, ao lado, deste, Gerson não fia. Não tem empoderamento.
“O mesmo sol que derrete a manteiga, endurece o barro.”
E
“ água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”
Amolecido pela viúva e pelo Rei guru endurecido, todos os outros filhos, afinam o pretensioso Gerson, que de envaidecido e orgulhoso, busca, agora, a todo custo, apenas, um lugar junto à família.
Vindo do interior, sabe o valor da estabilidade e segurança, e, assim, como se diz:
“ Quem meu filho beija, minha boca adoça.”
Quarenta e lavai fumaça. ... anos conivência, bajulação e servidão.
“Quem muito se abaixa a bunda aparece.”
Inseguro e sem futuro, hoje vê que estava cego, os seus interesses, jamais serão considerados, cada qual a seu modo, hoje, deseja ver os seus pleitos atendidos, um a um, todos os filhos. Diante de tudo, dos filhos, filhas, noras, genros e netos, Gerson se explica, justifica; exposto, acompanha, a já bem idosa viúva, mas, como “o amor não escolhe idades”, Gerson, sempre pronto e, sem nada exigir, se entrega, se doa para àquela que lhe recebeu ainda menino. Mas, a vida não é fácil, os vencedores, são aqueles que, pelo próprio esforço, tornam-se autênticos, genuínos, aprovados, prontos para a vida.
Que Deus proteja o nosso amigo Gerson.
Como se diz :
“Está e uma obra de ficção, os personagens são fictícios, qualquer semelhança, é mera coincidência.”