O Guerreiro Azul visita os Apaches - Parte XI

O Guerreiro Azul interrompeu o seu discurso, virou-se na direção dos seis anciões e disse em tom que apenas eles pudessem ouvir: - " Há a alguns quilômetros daqui uma base militar e parece que eles conseguiram captar o sinal de nossas duas naves que nos aguardam quilômetros acima. Não podemos mais ficar. " - falou sem rodeios o pleiadiano. " - Em pouco tempo eles sobrevoarão essa região para tentarem descobrir o que se passa e isso é potencialmente perigoso para nós e para vocês." - continuou. O Ancião mais experiente indagou: " - O que devemos fazer?". " - Mais tarde, quando partirmos, reúnam seu povo e recapitulem tudo que passamos aqui e se preparem para o dia em que Curtiss virá. Ajam conforme orientamos." - arrematou o Guerreiro Azul.

" - Partirão neste exato momento? Devemos acompanhá-los até a nave da mesma forma que fomos buscá-los?" - perguntou um tanto ansiosa uma das anciãs, justamente a que guardava o material semelhante a um rubi. " - Não será necessário." - Após dizer isso a nave pousada dos três pleiadianos recolheu a rampa pela qual desceram, o portal se fechou e ela se acendeu em forte luz branca que logo foi ficando menos intensa e depois se estabilizou numa luz branca suave. Em seguida ela começou a subir vagarosamente até cerca de 30 metros de altura e veio se aproximando lentamente da parte da tribo em que estava os três seres extraterrestres.

Alguns Apaches temerosos correram para suas tendas. A nave os assustava. Algumas crianças que ainda estavam por ali com energia para correr e brincar pararam estáticas contemplando fascinadas o objeto voador que se aproximava silenciosa e lentamente. Logo a nave chegou e parou flutuando imóvel a 30 metros do solo num terreno descampado perto de onde estava os seres estelares.

" - Depois explique ao seu povo o motivo de nossa partida súbita." - Os anciões assentiram com a cabeça. Depois explicariam aos demais o motivo da partida tão repentina. Os três pleiadianos observaram mais uma vez aqueles amados irmãos indígenas. Com seu olhar a mulher das estrelas buscou o menino Yahto na multidão. Ao encontrá-lo viu que ele dormia profundamente no colo da mulher Apache. Ele ainda segurava o cristal cintilante que havia ganhado daqueles seres. A pleiadiana sorriu com ternura enquanto refletia o quanto aquele garotinho indígena um dia teria importante papel naquela comunidade.

Ela voltou seu olhar para a nave que pairava aguardando-os. Ela segurou nas mãos de seus dois irmãos das estrelas e os três se dirigiram para debaixo do veículo sideral. Os demais membros da tribo, enfim, realizando o que se passava e que eles estavam partindo sem nada dizer perquiriram com os olhares os seis anciões. Eles apenas diziam que tudo seria explicado depois.

(Continua...)

Cosmic Lover
Enviado por Cosmic Lover em 12/10/2018
Reeditado em 01/01/2023
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