O Guerreiro Azul visita os Apaches - Parte VIII
- "Yatho, tenho algo para você." - disse tranquila enquanto fitava com ternura a criança. Ela então abriu a mão direita que estava envolta numa espécie de luva fina de aspecto azul metálico e algo brilhou suavemente num tom azul claro. Eram como pequenos cristais de azul fluorescentes. Cada pequeno pedaço desse cristal brilhava intensa mas suavemente como se ela segurasse pequenas estrelas azuis.
- "São como você Yatho..." - Disse ela ao indiozinho se referindo ao seu nome que significava "azul". - "...Belo, 'azul' e brilhante!" - finalizou sorrindo contente. Ela pegou uma das "estrelas" com a mão esquerda que também era revestida com o mesmo tipo de luva e a ofereceu ao garotinho Apache que a pegou fascinado e mostrou para a mulher que o segurava que sem dizer nada apenas sorriu admirada com a beleza daquela pedrinha...
A mulher das estrelas, satisfeita, esboçou aquele sorriso mágico mostrando seus perfeitamente alinhados dentes perolados. Interessante notar que ela não possuía os nossos dentes chamados "caninos"... A esta altura todos observavam em total silêncio e olhares de encantamento. As crianças que antes choravam estavam agora calmas, contudo na expectativa se também ganhariam uma estrela-cristal.
Notando a expectativa geral daquelas crianças - ou será que isso foi a intenção dela desde o inicio? - a mulher estelar foi caminhando calmamente e sorrindo por entre os Apaches e buscando cada criança que fosse possível entregar uma unidade daquele cristal cintilante.
Alguns Apaches que ainda desconfiavam da intenção daqueles seres celestes se sentiram mais amistosos com o gesto da pleiadiana e logo estavam satisfeitos e contentes em seu íntimo. Tudo foi relaxando e descontraindo. Após entregar as "estrelas" para os pequenos guerreiros Apaches ela se virou para onde estava seus outros dois amigos do espaço e sorriu; logo foi voltando até eles em passos lentos.
Ao chegar novamente até onde estava a mulher que segurava Yatho no colo ela parou. Olhou para ele como se ela fosse sua própria mãe, segurou uma de suas mãozinhas e disse com meiguice: " - Você brilha mais do que todos os sóis juntos". O menino Apache sorriu sem entender muita coisa e ela olhando para a senhora que o segurava sorriu e deu uma piscadela. Mais alguns passos e ela estaria ao lado de seus irmãos pleiadianos que a aguardavam impassíveis em sua serenidade.
(Continua...)