Aproveita…

Não importa quantas vezes você limpa a poeira da sua roupa, ela sempre volta. Não importa quantas vezes tira as pedras do caminho, sempre haverão mais. Não importa quanto você tenta procurar entender, e descobre que não sabe nada mesmo tendo tantos títulos pela frente. Não importa se o omelete saiu queimado, por que você vai queimar outros. E provavelmente isso também não importa. Nem se está chovendo torrecialmente. Ou se falam que você não pode usar advérbios pois significa que sua escrita é infantil. Não importa as marchas de protesto por que nunca dão resultado nenhum que não seja uma festa. Não importa os filmes ruins e seus finais felizes. Nem os filmes bons. Nem mesmo importa as pessoas que falam que são legais, porém não compreendem elogios, ou os ouvem como “cantadas”, quando isso não importa, por que você só queria ser uma pessoa legal. No entanto tem tantas pessoas, tantas conexões, tantos “legais”. Por que se importar com um ou outro que não lhe dão a atenção que você crê ser importante. Importante para que, ou quem? Isso é outra coisa que não importa. De qualquer forma, uma só chance, uma apenas para em talvez oitenta anos de vida, fazer ter valido tudo aquilo que todos acreditam que “realmente” importa, e sabe o que é isso cara… Um pulo numa piscina natural em uma cachoeira, a água gelada na pele, o sol refletindo um brilho intenso e amarelo, as pedras esperando pela preguiça, o cheiro do verde, de todas os formatos e tamanhos, o beijo forte, intenso e trocado. E se tem algo que importa me mostre, aponte o norte, suba o mais alto que puder e grite.