Madrugada

Acordei a beira da estrada já era noite a neblina espessa impedia a visão mais distante, o frio do inverno se mostrava impiedoso, teias de aranha cobertas de orvalho nas folhagens mostravam que não havia nem a mais leve brisa.

Tentei lembrar o que estava fazendo ali a beira da estrada sentado, uma confusão de lembranças mas nada do que havia acontecido.

resolvi caminhar os vários quilômetros até em casa, durante o caminho apenas um senhor de chapéu e casaco preto cumprimentos abaixando a cabeça. O som de uma coruja durante todo o trajeto me incomodava, levei um susto maior quando um gato saiu da mata com um pequeno roedor, me olhando com seus olhos amarelados, como se me observasse a alma.

Algumas viaturas vieram correndo como se estivessem apressadas por mim, nada fora do comum aquela região era perigosa, depois de umas 3 horas novamente, com a mesma pressa.

Já quase o fim da madrugada chegando a cidade, tenho que passar pela rua do cemitério, a frente da capela carros conhecidos, resolvo ver quem se encontra ali sendo velado. Passei pela porta ninguém parecia ter me notado, foi quando em uma coroa percebi que era eu sendo...

Paulo Luchoski
Enviado por Paulo Luchoski em 02/07/2018
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