O CÃO E OS FOGOS

Em épocas de foguetório, como agora, meu cachorro ficava muito agitado e punha-se a arranhar a porta, a pedir ajuda. Eu saía, colocava-o na casinha, baixava uma cortininha escura, deixava-o ali e voltava para dentro de casa. Mas não o convidava a entrar. Até o dia em que, mal iniciaram os fogos, ele arranhou enfaticamente a porta e falou: Por favor!

José Luiz Barbosa de Oliveira
Enviado por José Luiz Barbosa de Oliveira em 31/12/2017
Reeditado em 31/12/2017
Código do texto: T6213226
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