O CÃO E OS FOGOS
Em épocas de foguetório, como agora, meu cachorro ficava muito agitado e punha-se a latir, arranhar a porta, a pedir ajuda. Eu saía, colocava-o na casinha, baixava uma cortininha escura, deixava-o ali e voltava para dentro de casa. Nunca o convidara a entrar. Até o dia em que, mal iniciaram os fogos, ele arranhou enfaticamente a porta e falou: Por favor!