PETECA, O TRABALHADOR
E O DOUTOR
Nair Lúcia de Britto
Peteca não era exatamente como aquele personagem Jeca Tatu, do grande escritor brasileiro Monteiro Lobato; nem o “Doutor” era aquele médico de verdade, que se importava com os pobres, queria vê-los com saúde e salvá-los da ignorância.
Quem escreve está história também não é o ilustre escritor brasileiro. Apenas alguém que gosta de escrever e, por mais simples ou descabido que seja o texto, quer passar, à sua moda, uma mensagem para ler e refletir.
Mas vamos à minha história:
Peteca não era um lavrador, porém também era pobre. Um trabalhador simples da cidade grande, que gostava de trabalhar; mas ganhava muito pouco.
Um dia acometido por uma grande dor de cabeça foi a um hospital público. Mas, por infelicidade, o hospital não estava agendando nenhuma consulta e mandou o pobre Peteca para casa.
Como Peteca era previdente, tinha lá suas economias para uma hora de necessidade. Que necessidade maior do que curar aquela horrível dor. Então, com seu dinheiro guardado a muitas custas, ele foi a um consultório particular.
A secretária vendo aquele homem de aparência humilde, bem diferente dos costumeiros e refinados clientes, foi logo cobrando a consulta, levada pela desconfiança.
Mas Peteca pagou direitinho e sentou no sofá macio para esperar sua vez.
-- Seu Peteca!, pode entrar!
Peteca entrou e o Doutor o olhou com estranhesa.
-- Qual é o seu problema? – perguntou logo ao inusitado cliente.
-- Meu problema é uma dor de cabeça infernal que eu não estou mais suportando. Fica difícil trabalhar com essa dor!
-- Faz o seguinte: O senhor se atira por uma janela bem alta. Quebra a cabeça, que a dor passa...
Peteca olhou o “Doutor” assustado; e surpreso com a fatídica receita.
-- Doutor, o senhor tem certeza que esse remédio é bom?
-- É claro que é. É batata!
-- Então, faz o seguinte: Use esse remédio para o senhor!
Moral da História: É claro que nenhum médico daria tal receita. Num sentido figurado, é um alerta para se acautelar diante de falsos profissionais e remédios que os mesmos receitam. É importante ler a bula, antes de tomar qualquer remédio. Porque assim como curam os remédios também podem ser fatais.
E O DOUTOR
Nair Lúcia de Britto
Peteca não era exatamente como aquele personagem Jeca Tatu, do grande escritor brasileiro Monteiro Lobato; nem o “Doutor” era aquele médico de verdade, que se importava com os pobres, queria vê-los com saúde e salvá-los da ignorância.
Quem escreve está história também não é o ilustre escritor brasileiro. Apenas alguém que gosta de escrever e, por mais simples ou descabido que seja o texto, quer passar, à sua moda, uma mensagem para ler e refletir.
Mas vamos à minha história:
Peteca não era um lavrador, porém também era pobre. Um trabalhador simples da cidade grande, que gostava de trabalhar; mas ganhava muito pouco.
Um dia acometido por uma grande dor de cabeça foi a um hospital público. Mas, por infelicidade, o hospital não estava agendando nenhuma consulta e mandou o pobre Peteca para casa.
Como Peteca era previdente, tinha lá suas economias para uma hora de necessidade. Que necessidade maior do que curar aquela horrível dor. Então, com seu dinheiro guardado a muitas custas, ele foi a um consultório particular.
A secretária vendo aquele homem de aparência humilde, bem diferente dos costumeiros e refinados clientes, foi logo cobrando a consulta, levada pela desconfiança.
Mas Peteca pagou direitinho e sentou no sofá macio para esperar sua vez.
-- Seu Peteca!, pode entrar!
Peteca entrou e o Doutor o olhou com estranhesa.
-- Qual é o seu problema? – perguntou logo ao inusitado cliente.
-- Meu problema é uma dor de cabeça infernal que eu não estou mais suportando. Fica difícil trabalhar com essa dor!
-- Faz o seguinte: O senhor se atira por uma janela bem alta. Quebra a cabeça, que a dor passa...
Peteca olhou o “Doutor” assustado; e surpreso com a fatídica receita.
-- Doutor, o senhor tem certeza que esse remédio é bom?
-- É claro que é. É batata!
-- Então, faz o seguinte: Use esse remédio para o senhor!
Moral da História: É claro que nenhum médico daria tal receita. Num sentido figurado, é um alerta para se acautelar diante de falsos profissionais e remédios que os mesmos receitam. É importante ler a bula, antes de tomar qualquer remédio. Porque assim como curam os remédios também podem ser fatais.