O Guerreiro Azul visita os Apaches - Parte II
Os 12 anciões, então, se levantaram quase ao mesmo tempo, mas sem tirar os olhos daquelas "estrelas" desconhecidas. Seja lá o que fosse aquilo no céu, estavam alinhados em paralelo, ou seja, um ao lado do outro. Então, um dos objetos luminosos, o que se encontrava no meio da formação, começou a se mover. Descia e vinha em direção a aldeia, vagarosa e silenciosamente. Os anciões estavam apreensivos. Embora tivessem ouvidos histórias de seus ancestrais sobre tais acontecimentos, essa era a primeira vez que presenciavam isso. O objeto luminoso continuava a descer, deixando os outros dois para trás; e quanto mais descia, maior ficava aos olhos daqueles impressionados anciões.
Quando o misterioso objeto voador estava a cerca de 300 metros de altura, todas as suas luzes multicoloridas se apagaram por alguns segundos, para logo depois ele se iluminar novamente, mas dessa vez com uma única cor de luz: um branco suave e belo. Era como se no céu estrelado agora houvessem duas luas. E o OVNI continuou a descer...
Parece que a intenção daquele objeto era aterrissar num campo mais aberto que estava a algumas dezenas de metros de onde se encontrava a fogueira e os anciões, pois era um local perfeito para o pouso. Os 12 sábios apaches ainda observavam mudos e fascinados toda a ação do objeto voador não identificado.
Todo o show de luzes feita pela nave juntamente com as outras duas que estavam quilômetros mais acima, chamou a atenção de muitos indígenas apaches que ainda estavam entre o sono e a vigília em suas tendas. Logo muitos começaram a chegar e observar também o fenômeno no céu. Alguns não contendo a admiração e o espanto foram acordar outros mais. Alguns minutos depois quase toda a aldeia estava ali olhando para cima e um certo alvoroço foi criado.
Todos queriam entender o que estava acontecendo. Alguns correram para perto dos venerados anciões, outros fugiram de medo para dentro de alguma tenda e alguns começaram a orar para alguma entidade da natureza pedindo proteção; sem contar algumas crianças que desabaram a chorar. Um pequeno caos estava formado. No entanto os 12 anciões pediam calma e que todos permanecessem em silêncio. Diziam que todos deviam confiar no ensinamento das tradições que ensinavam que aquilo não representava perigo, mas sim antes, um bom presságio. Dessa forma, mesmo espantados, tudo foi se harmonizando. Exceto por uma criança que aqui ou ali ainda chorava incontida, todos estavam em silêncio fascinados observando os três objetos no céu; dois mais distantes e o terceiro já se aproximando do solo.
(Continua...)