Uma infinita submissão.
Uma infinita submissão, onde meu coração se fechou como um porão.
Onde toda luz acesa, de transformou numa imensa escuridão, estampado no cinza de cada manha, no frio de cada amanhecer, na neve caindo por todo campo, de verde, se transformando em branco.
Olhos caídos, suspiros lentos, como se atendêssemos a vontade dos mortos, como se os uivos ao luar, fosse o consumo de nossa alma, caminhando, marchando para abraçar uma eterna escuridão, todos morrendo agora, atendendo a vontade dos mortos, atendendo a queda em cada tumulo que foi aberto, em cada lágrima que tocou a terra, em toda inocência estuprada, em toda ilusão de um sonho bonito, de um castelo que se foi ao primeiro sopro de uma delicada ventania, o doce amargo do cansaço, depois de arrastar tantas correntes, ser açoitado, em um único lugar, talvez o mais sagrado, o coração...