DIÁLOGO ENTRE PARALELAS
DIÁLOGO ENTRE PARALELAS
Vamos convencionar, a da direita, que fique bem claro: indo para o norte, é a KARLLAJANNY, que aqui será apenas K. A da esquerda, logicamente ainda indo para o norte, é a FRANCYKELLY, que chamaremos de F.
São paralelas, não sabem elas, explicar porque e nem como começou este interlúdio. Conheceram-se já maduras e ligadas, bem... ligadas não, próximas. Desde que o mundo é mundo se entendem por paralelas, que são e estão assim.
Quando se convivem duas argutas senhoras, por tanto tempo, mesmo que o silêncio seja a melhor forma de convivência um dia acaba por dialogar.
Uma terça-feira, às 11:23 h, do mês de abril de 1904, F. perguntou:
- O que você acha que farão conosco quando descobrirem que nos encontraremos no infinito?
Às 22:09 h, uma sexta-feira, do mês de outubro de 2015, K. respondeu:
- Não terão como provar...
Por esta e outras, do mesmo naipe, que estamos nesta enrascada do “lava jato”, sem contar a pindaíba de todo final de semana, no qual a sogra quer por que quer jantar fora. Mas convenhamos quem pariu o feto que o engula!
Paralelas, oblíquas, convergentes, perpendiculares, bipolares ou assexuadas, o que eu tenho com isso? Se me ponho sob a chuva é por falta de abrigo.
Venham comigo.
K. e F. que vão para o PQP!