Aquarela de tristeza
O calabouço de sua mente, aprisiona suas emoções, suas ações, transforma o que era, no que hoje ainda é, mistura emoções, com sensações, e melindrosas lagrimas, na escrita que vai aos poucos preenchendo o papel, transforma o amor, num sonho que foi sonhado, mas que em alguns momentos foi perdido.
Transformado na vida, o renascer de mais uma alma que ali esteve perdida, transforma a imaginação, nas asas que te levam para longe, dos lugares onde você não quer mais estar, com os olhos fechados, rabiscos são apenas rabiscados, a aquarela da tristeza, a moldura que foi desgastada, o lampião ainda está aceso, a estrada ainda está lá fora, o verde ainda emociona, porem existe um belo contraste com fotos antigas, e ainda em preto e branco.
A dor, em muitos momentos é a cura, é o que lava, é o que seca, e o que traz as cores de volta para um arco íris que um dia foi chamado de nosso, de todos, de vocês, da gente.
o gotejar, de um balde sendo derramado, o barulho do silencio, que estampa em sua escrita, aquilo que um dia se foi, ou do que ainda virá, as derrotas, as glorias, a conquista, o azul Royal, o carmesim, o amarelo bandeira, o incolor pensamento que te mostra, o escurecer de mais um dia, estrada sem atalhos, apenas uma linha reta, cortando os vales, desmoronando as pedras, escorregando pelos rios, que desaguam em meu enorme coração.
Retalhos de um dia, costurados em meio as lagrimas e sorrisos, formando assim nossa mascara, nossa moldura despejada.