DOMITILA, A ORQUÍDEA FILOSOFICA
DOMITILA, A ORQUÍDEA
A andorinha saiu voando, cada qual a procura do seu devido verão. Acima das nuvens a flor que queimava suas forma angelicais foi quando o vigilante do céu logo disse; “Na cova a que lhe cabe bem longe e neste mesmo deserto vai ao longe e os Deuses que esta entre nos, bem rente a nós . Os anjos ou Deuses sentem a palidez do dia que não torna atrás, sim jamais torna e a nada Imploram nem as rosas ou os verdes dos montes. Com suas bocas de rochas em breve dia. A uma coisa para cada coisa e a cada dia seu devido gozo não foi meu e a cada um coroai seu Índio e da Lâmpada brilhe a semelhança de Paulo que uma nova nos trouxe. Deixemos, Luana, Diva e Sofia e dia após dia do que queremos. Domitila cala pois esta só. Ninguém sabe de seu escalpo no campo dos mortos que não são suaves. Feliz é aquele que com as flores, frutos esteja em gozo sonhado. Sua glória esta sobre a fronte que lenta descansa. É o dia seu melhor destino, mestre em disfarces de seu gesto que nada fica a não ser ódio que não quero á não ser o mal que odeio ou menosprezo e que não canto e consinto e quero as oferendas, não quero seu amor, que oprime, não quero recordar e nem conhecer, não só a garapa, não só quem nos odeia ou nos inveja, não sei do seu passado, não sei se é dor que sente, ou amor que finge. Não Tenho a Erva que lhe alucina e que negue-me toda a sorte e muito menos a vela que se apaga. A ninguém ao trono passo senão a quem amo. Ninguém vejo na vasta floresta virgem ou no breve ciclo eterno do dia neste mundo que só comigo caminha e deixa-me em altos muros. Nunca ouvi contar que antes os olhos que sentiram deuses e profetas que no ritmo antigo ao mar se abriu, pois o sono é bom no rastro breve para sermos Deuses. Para ser grande é preciso ser inteiro, nada pesa o secreto que ponho na Ativa, pois nada dura, o durando se torna prazer. Prefiro as orquídeas que em tão breve tempo é a mais longa vida".