A VIAGEM - FINAL

Continuando passo a passo no corredor do casarão, ninguém respondia sua chamada por Jorge. Até que viu uma porta semi-aberta, era um quarto e nele se encontrava uma senhora bem idosa descansando em uma cadeira de balanço. O médico chamou-a, pois ela estava de costas para a entrada do quarto e parecia ser surda. Ele se aproximou e de frente para ela, após muito custo fêz-se entender que procurava por Jorge. Ela disse ser seu filho querido, mas que era totalmente impossível falar com ele. Curioso o médico insistiu em saber do rapaz. Com um pouco de dificuldade, ela levantou-se e o levou a um outro quarto, onde havia uma cama ainda arrumada e um guarda-roupa que parecia estar intocável, pois continha muita poeira.

Então a senhora moustrou-lhe em uma parede um retrato do filho. Ele disse-a é ele mesmo quem eu procuro e perguntou onde ele se encontrava. Ela, triste, porém conformada foi logo dizendo, ele senhor, está morto há mais de 10 anos. Morreu de desastre naquela maldita estrada que vai para Curitiba, chamada estrada da MORTE. E começou a chorar perto do médico, que após ouvir aquele relato, não fêz outra coisa a fazer o de pedir desculpas à senhora e voltar para sua casa, entendendo assim, tudo que ocorrera naquela noite do temporal.