As Veredas do Meu tempo

_________________As Veredas do Meu tempo

Prólogo

Ocorreu aos anos da minha juventude, a primorosidade que todos esperavam na minha era, à volta consagradora da besta...

À volta da besta culminou com a lenda do tempo, e mais uma vez o fogo habitava não na Terra, mas sim, no espírito.

Concorrerá a paz do homem com o espírito da besta que não apenas quer sua alma, mas também a sua terra e a sua trindade para si.Com esse objetivo ela se despediu donde era seu devido lar, e seguiu em direção a Futura Terra Prometida, lugar da herança de Davi. Mas aquele, cujo detinha a coroa com um chifre o confrontará, e dessa batalha sairá a prévia do onipotente....

Cap I

A minha Rosa

Passeando pelos jardins verdes da minha vida, onde flores habitam calmas nas veredas do meu ser, avisto uma dentre todas, que se distingue por uma característica. Ela se chama rosa, sendo vermelha; porem tinha apenas sete pétalas. Como se alguém delicadamente houvesse tirado todas as outras, ou, tivesse colocado as sete.

A curiosidade me faz arrebatá-la do solo, pois homem sou. A exemplo de uma criança e seu brinquedo, não me detive diante a sua beleza e seu brilho intenso. Sim, ela começa a clarear todo o destino e seu lugar, fazendo me ver a linda virgem na minha frente. Eu, arrancando uma das sete, faço a jovem se aproximar, tocar-me e correr para frente, deixando-se esquecer de mim, seu homem, e eu, da flor....

Cap II

Depois de tomá-la,tal jovem, tomo também a outra pétala, que me fere sem o piscar, já que nada enxergava, era a rosa.

Desta vez concedem-me a dor de ter as mãos cujas seguravam-na, perfuradas por cravos transpassados por todos os dedos. Sangue não se vê.

Incontáveis, nunca poderia as mexer novamente, se não sentisse o olhar da próxima a ser arrancada do caule...

Cap III

O momento seguinte -o terceiro- sendo de conservadora angustia na verdadeira escuridão do lugar. Privaram-me da visão, mas o caminhar era constante, em um total breu não literal...

Indo nisso ao encontro da derradeira morte, que chegara com a flecha fincada no meu peito. Apenas pude cair.Cair tão fundo, num túnel tão escuro que a sensibilidade da mão arranca outra da rosa....

Cap IV

Finalmente caio no circulo interminável do homem, vendo então os mortos reencarnando como esqueletos, espadas e escudos. Pareciam querer o confronto.

Eram três e eu tinha apenas a Deus!Como defender, atacar tão pouco?!

A saída foi pular na direção da caveira de um deles, tirando sua cabeça, abrindo a porta do templo...

Cap V

O templo da rosa, que me enganou...

Neste momento, restavam a cruz da igreja com a espada do templo; agouros responsáveis pelo trincar de ossos soavam no lugar, contudo, o enigma assombrava ainda mais o estalar de dedos. Passaram-se longos e incansáveis minutos, até que, num gesto desesperador pego e lanço a espada no centro da cruz, destruindo a parede, revelando a besta!....

Cap VI

A Besta reveladora logo mostrou suas sete faces e oito espíritos. Sem pensar, nada o fiz, esperei-a vir, ante mim. Apesar disso, houve um clarão coincidindo com a entrada triunfante. Ele, o cavaleiro sobre o cavalo Branco.

Assim a luta começa, precedindo a escuridão e a dois leves raios vermelhos, cujo caíram com louvor e pesar. Não vi nada mais de aterrador, apenas a flor e sua ultima pétala.

Após pegá-la, furei-me com seus espinhos por mais uma vez, junto a uma nova dor de luz...

Iniciei a gritar, chorar, com o aumento do martírio. O sangue derramava e os espinhos cresciam em número. Quando acordei nas veredas do meu tempo, com o caule seco e sem vida na mão, prostrei a andar, ao lado do tumulo, diante ao meu jardim.

EPÍLOGO

Os momentos passaram como a era que vivenciei, mas, o amor retornaria com o andar da mulher, o passar do ressurgimento do prometido, e de seu ser...