A DAMA OCULTA
A DAMA OCULTA
Havia um silencio na cozinha Tão clara e fria, e o bater do relógio na parede em negrito, espero por tiros lá fora por aqui esta havendo tanta violência que se pode sair depois das dez e os bares estão sempre fechados. Todos dormem, então chamo por uma amiga ansiosa por minhas verdades, é que a retidão dos seus passos me contamina e olha que ontem fez um século que bebi da sua cachaça e ainda não pediu-me o Grall que deixei partido no chão da esquina que nos encontramos. Naquele dia corri atrás do vento Para tocar os teus cabelos, que seja vaidade eu correr atrás do vento para beijar os teus cabelos, futilidades da vida? Eu digo que não! Correrei atrás do vento para cheirar os seus cabelos crespos apenas engoli o resto de sua poeira!
Sou assim me embriago me bebo de vida, amor e paixão. Bebo a saúde da paz, e ofereço ao mais santo um gole de meu Gim. Eu bebo ao sorriso, a lagrima e a lastima, Aproveito para vomitar o gosto amargo da guerra a cor ocre do seu ciúme fico por uma eternidade numa ressaca de alegria de poder ir e vir á mim. De sua falta eu sentirei o cheiro de hortelã que veio dele e me acalmou por inteiro na tarde de sua voz a doce musica quando você me dizia ,tudo bem? Da sua boca o sorriso vermelho de framboesa. E os cabelos doce como mel. Dos seus braços Que é claro nunca experimentei é claro o aço que pude ver em seus abraços. Das mãos aquelas afiadas unhas que pinta a beleza do milionários, eu louvo louvo sua beleza de mulher, pois não é qualquer uma, somente os poetas notam e se apaixonam