Uma História de Extra Terrestres
Sei que muitos vão me achar doido varrido, outros que devo estar passando por fase de alucinações, outros tantos que sou um mentiroso. Não importa. É meu dever compartilhar a experiência que tive, madrugada última. 02hs37, noite profunda, olhando através da vidraça, senti forte atração por intensa luz que pairava, uns 30 ms de altura, no terreno contíguo a minha casa. Saí e, catapum, fui abduzido. Era uma nave de ETs. Num instante fui teletransportado para o interior da engenhoca. Curiosamente não senti medo algum, o que me permitiu pensar - já que estava à mercê daqueles oito ou nove serezinhos azuis que pareciam tão simpáticos - e aproveitar a oportunidade para tentar fazer com que me revelassem algumas coisas sobre o futuro no planeta. Se o mundo vai mesmo acabar um dia; e, se vai, quando? Se a Alice vai passar no próximo vestibular da federal? Quem vai ser campeão da próxima copa mundo de futebol? Quem sabe até me revelassem os números da próxima mega-sena acumulada; ou quais cavalos, e em que ordem, vão chegar na ponta no próximo Grande Prêmio Brasil.
Um dos ETs se aproximou e, telepaticamente, comunicou-me que era o ET chefe. Saudou-me, educadamente, dando “boas-vindas” a nave, e instou-me a dizer alguma coisa. Cumprimentei a todos ETs com leve e respeitoso aceno de cabeça, desejando-lhes, telepaticamente, uma boa estada na Terra. Após mais algumas formalidades que a etiqueta determina para momentos como aquele, tasquei, telepaticamente, entre outras indagações, aquelas antes referidas, sobre o fim do mundo, a copa, mega-sena, cavalos... Sabem o quê o filhodaputinha do ET chefe me respondeu, telepaticamente?!?: “Eu sou apenas um ET, não sou adivinho nem profeta!”. E me teletransportou de volta à minha casa. Já dentro de casa, olhei pela janela e vi, em ínfima fração de segundo, a nave sumir Universo afora.