O VÃO DA PORTA

O VÃO DA PORTA

Havia um perfume no ar, que fazia o ato de amar a semeadura da alma. Na grande colheita varias conquistas, o amigo, elogios do corpo perfeito que refletia no espelho dos sonhos. Sem palavras, ouvia apenas as vozes do mar a estrondar nas rochas, um oceano de ilusões. No vão da porta vi um Oasis que clareava o aquele perfume a procura do meu. Loucuras que às vezes chorava nos ombros do vento que soprava aquele corpo nu da mulher que vagava pelo túnel. A vida como verdade, não como paixão insana que jamais me levaria nas asas dos quatros ventos como tal o é, lindo e puro, a contribuir como moeda na fortuna dos justos e a mais vadia da rua me esperava como consorte dos seus desejos e no respingar das cores em alguns cubos juntos ao muro da esquina de espermas. A esperança é a mais digna do saber, ali não mora o medo que cruza as trilhas e os caminhos do amor, o nosso mais bem querer. Jamais carreguei bandeira por causa de pequenas paixões que ficam a me espreitar no vão da porta.