FLORES DA MADRUGADA

FLORES DA MADRUGADA

Jamais espere um comentário neste contido recanto de um solitário, pois vêem me as lagrimas nas linhas do poema e não palavras, ouvi gemidos no cantar do rouxinol e fiz a cama acima do Everest e quando alguém me clamava companhia, soltei nos braços do abismo de outras almas fechando assim o ciclo para a vida. Esperei sim os solitários; para cada riso um rio de lagrimas para que nele um dia me afogasse e em cada palavra um sabre para perfurar meu coração. Não os culpo por que na verdade me associe a eles. O grito de minha solidão que vem do Deus homem e meio. Verdades e mentiras, canto alguns chicos e homens que sangravam nas poesias de amor. E a angustia da tortura de vários pesadelos com suas poesias de peso, como a rosa enigmática qual a flor de Saigon, a fazer uma metamorfose no cio. Loucura que às vezes chora nos ombros do vento que sopra o corpo nu de um homem no túnel. Que tal morrer amanhã não uma morte do corpo, mas como a das mães que partem de manhã a partida esperada, como o vôo do corvo sobre a igreja dos escravos, que dali desciam um borbotão de lagrimas, que encharca a terra e da vida as flores da madrugada.