CARTAS AOS TERRÁQUEOS
CARTAS AOS TERRÁQUEOS
Empurrei a porta e uma luz bateu na parede que gemia. A janela mostrava os montes e alguém correndo lá fora. Perdi-me entre os "eucaliptos" de concreto armado que me cercavam. Procurava uma mão estendida ou tombada, mas que me levasse ao lugar verde. O granizo dos meus olhos quebraram ao tocar o asfalto caiado de negro, quebradas estavam minhas lagrimas. Por onde andavam os homens? Via uma roda gigante e todos ali giravam e no carrossel com alguns charutos aceso em cada boca; meu DEUS...quantas bocas! As infinitas crianças de gravatas com relatórios nas mãozinhas á procura de seus pais terráqueos.