ESQUSOFRENIA
ESQUISOFRENIA
A sombra da antena esta informe na parede verde a me contemplar neste dia que se aproxima e assim segue a luta entre o sol e a lua, entre a sombra e as trevas entre o homem e Deus, entre o deserto e o bosque. Muita das vezes as frases são ditas para mim mas, poucos serão alimentados pelo conteúdo de tais palavras. Chego a arrancar-me a alma com as unhas e um tiro no espírito sangra, quem sou? Talvez uma parte de todas as loucuras! Venho no calor da noite e se resistir á tal fogo o êxtase não se apagara. Se trinco com o queimar do frio que se espalha.
O toco é papel, é tocano. A aranha é piranha que toda assanhada anda pelas ruas da parede. A aranha é araniana. Não há vaga em meu coração e tal vaga é vagariana e essa zebra, vestida com meu pijama, dorme na boca daquele leão. A zebra é azebraniana. O vinho, bêbado Beija minha boca na sarjeta. O vinho é vinhosano. Sou o filho d príncipe Que vira bicho. O é filhomaniano. O que eu quis, dizer ontem não é nada disto que quero dizer hoje. Da janela vejo; A rua vazia, menina do segundo andar cheirando, uma criança correndo da vida. Sou luço da janela sou lúdico da janela So Lucio da janela sou lêncio soluço.
Meu olhar corre,Lento é o beijo do meu olhar. Uma guimba voo Pela grade de ferro, Mascara de ferro, Homem de barro domingo de argila E um bem ti vi dedura o silencio. Avôs são palhaços, Sou palhaço, Neste circo avõmaniaco. E o menino que outrora era homem, Se tornou velho sendo menino. no quarto ando em movimento com o movimento do quarto.