Casa

— Rio, Rio, gritando e ele não dando atenção. — Rio, benzinho, amaciando a voz depois dos gritos ao vê-lo de braços atrás, na cama, insone.

— Olha só, são... que horas, Clá, você me acordou cedo demais.... e porque esse desespero indo e vindo da janela? Clá, dá um tempo, só tenho compromisso às dez horas da manhã.... o que é? Essa cara de mamão.... e acabou rindo da aflição da mulher, apontando para fora e de volta para ele, puxando da cama. Ele foi, entre aborrecido e contrariado mesmo, da atitude, às seis horas e quarenta e dois minutos. E olhou para fora. Pois é, a vida inicia diferente a cada dia e todos pensam que é só monotonia. — Caralho, o que é isso? Uma casa? E riu.

— Quer deixar de ser palhaço, Rio. Riolando, cacete, essa casa não existia ontem à noite. Ele parou de rir.

— É verdade, esqueci. E olhou de novo, o vizinho da frente e dos lados, direito e esquerdo. Ou seja, a da frente da casa deles, não existia, somente terreno considerado baldio e já pronto para uma construção. Durante a madrugada? Como é possível? E de volta para a mulher, com a cara, dele, agora, mais do que ela, de puro espanto. E ouviram, para terror deles, aparente, o menino e a menina, os filhos mais velhos e depois a pequena Karen gritando. E saíram do quarto. Os três, com a Veruska – a mais velha – puxando pela pequena. E de dentro do quarto da pequena, um homem, atento, discreto, olhando para todos, com singeleza, diriam. Com delicadeza, talvez. Mas ele, o homem da casa e o garotão, Alex, de prontidão para ajudar, depois que o moleque saiu do quarto aos gritos também, entre assustado e agora amparado pelo pai. A família atrás dele, o homem da casa, apavorado como todos os outros elementos. A pequenina no colo da mãe, a filha agarrada nas duas e os dois, sendo que o Alex atrás do pai, mas atento ao outro menino, como ele, até que bem parecido. Do banheiro, surgiu a mulher, sorrindo e se arrumando. E perfilada ao lado do homem, sorrindo em harmonia. Do quarto da menina, a outra. E de frente para eles, o casal, o filho do lado esquerdo e a filha do lado direito, a esposa um pouco atrás. O Homem com a mão esquerda no ombro do menino e da menina a direita, apertando levemente. Como se fosse possível essa atitude, nada correta, na casa dos outros. Sem convite, com certeza.

— Olá, tudo bem? Somos os novos vizinhos, em frente. Sem apontar, falando, calmo e controlado. O meu nome é Irving, minha esposa Lutécia, meu filho Hermes e minha filha Serena. E a cada palavra, parecia que a voz entrava pela mente de todos eles, acalmando. O Rio, apelido, de Riolando, não perdoou, quase brutal.

— Querem se retirar da minha casa, por favor, antes que chame a polícia, ou pior, agrida vocês todos. Caiam fora. Agora!

— Entendo, mas não precisa gritar. Vamos, querida, eles ainda não estão nos recebendo corretamente. E, simples como a vida começa, eles sumiram, simplesmente. E o grito de desespero da família inteira, se abraçando e o Riolando, Rio para os íntimos, abobado como todos os outros. A menina começou a chorar, a mãe nervosa, a criança no colo acompanhando o choro da irmã. E o Alex, metido a, nesse momento, o homem da família foi mais adiante, querendo achar algo no vácuo que se fez na ausência da família que não sabe de onde veio e, nesse momento, para onde foi. Abraçados, nervosos, já que o pai o puxou e a família quase amassada, uns consolando os outros.

— Tudo bem, está tudo bem, crianças, falou ele. Querida, está tudo bem. O menino soltou-se e foi até a janela, do corredor, para fora. E ali estava a casa, ele apontando.

— O que foi, Alex?

— Pai, a casa está mais próxima, vem ver. Eu vi de manhã, também, achei estranho para cara.... caramba e agora isso. Vem ver, pai, a casa está se aproximando. E é deles?

— Como posso saber. Vem.... puxando a esposa e a filha acompanhando, já recomposta do choro e agradando a pequenina. E, da janela, aos poucos, a casa dos novos vizinhos se aproximando. Ela, a esposa querida, voltou a chorar, de nervosa.

— Está tudo bem, mãe, falou o voluntarioso. Vou pegar o meu taco. Quer uma arma, pai, uma faca?

— Não deixe a sua mãe mais nervosa do que já está, Alex. Não quero arma nenhuma, eles já foram embora. Viu só, não tem mais ninguém, entre acreditar da afirmação e ter a dúvida completa, ou quase. O rosto dizia isso, na testa enrugada e infeliz na afirmação.

— Vou acreditar, saindo mais adiante, abrindo a porta do quarto, olhando antes dentro e depois para eles e deixando aberta. Foi e voltou, com dois, fazendo o pai pegar também. Ele largou, mas o garoto pegou do chão e entregou para a irmã. Ela segurou firme com as duas mãos. A menina, a vizinha, apareceu, sorriu e desapareceu, deixando mais nervosos ainda. O Alex tentou agredi-la, mas foi somente o gesto, porque passou no ar.

— O que está acontecendo, Rio!

— Não grita, querida, não grita. Vamos pensar. Nem sete horas da manhã, uma casa estranha na frente da nossa e se aproximando. Uma família.... o que é, estou falando alto para ver se consigo entender, é isso. Então, uma família.... pensando bem até que ele não tinha um ar de agressor, sei lá. Talvez um ser alienígena querendo fazer contato. Falando nisso, estou só de pijama.

— Eu estava tomando banho, mãe, quando a menina apareceu na minha frente. Ela ficou nua e depois coberta, acompanhando eu me vestir. O que é que está acontecendo nessa casa?

— Ela ficou nua?! E é bonita!?

— Ficou maluco, Alex, dá licença. Ele sorriu, depois voltou a ficar sério. E o pai o repreendeu com o olhar.

— Fale mais, ela disse alguma coisa?

— Não pai, não disse nada, só fez o que eu falei. Gritei e fugi de lá, ela atrás, depois, o senhor viu. E voltou a se emocionar e até a chorar um pouco. A mãe a abraçou, ainda com a pequena Karen agarrada. E a mesma apontou para algo à frente dela e abriu os braços para essa coisa ou pessoa.

— O que foi, querida? E a pequenina rindo e tentando sair do colo dela. Agarrou mais fortemente. — Querida, o que é? Chorando, com a mais velha agarrada nela. — Rio, faça alguma coisa? Por favor, já partindo para o desespero.

— O que posso fazer. O Alex se adiantou e jogou o taco, da direita para a esquerda, com violência. Encontrou o que foi antes, nada. Ou vento que fez, ligeiro. Ou simplesmente, o ar. E voltou para perto da família, ainda disposto. A irmã riu, nervosa, da atitude. E a pequena rindo, tentando fugir do colo da mãe. Não conseguiu, passou a chorar e a fazer força. A mãe segurou nos dois braços e apertou. Chorou de desespero e a criança de dor, já que apertava com força.

— Querida, está machucando. Deixa ver, eu vou colocar no meu colo. Calma, por favor?! Por favor?! E puxou a pequena. Foi mais adiante e estendeu a menina, mesmo com o grito da mulher para não fazer aquilo. E mais um milagre, considerado por todos, a menina ficou no ar, rindo para algo ou alguém, balançando as perninhas e olhando para baixo. Rapidamente a menina surgiu, com o braços levantados e depois de volta para o colo, respectivo e sumindo. A criança no ar, rindo para a família.

— E agora?

— E agora, querida, vamos fazer o que é usual quando recebemos visitas.

— Você está descontrolado, Rio. A criança no ar? Quem são essas pessoas.

— Pai, mãe, não quero assustar vocês, mas a casa está entrando na nossa, falou ele e a irmã gritou de novo. — Não grita, vai estourar a minha cabeça, recomendou, entre rir da situação e nervoso da ocasião. A menina, com a pequena no colo, aparecendo aos poucos. E falou, com a mesma condição e retidão do que eles consideram como pai.

— Ela é uma graça. Mavioso o falar, calmo no balançar a criança, quase mimando em demasia. — Qual é o nome dela? Por favor, não se assustem, viemos conhecer vocês antes de vir morar aqui e construir a nossa casa. Vão ser bons vizinhos?

— O que!? Quem é você?

— Nosso pai já nos apresentou, formando totalmente a figura, os pés aparecendo por último. — Finalmente. Bem, caso esse garoto não vá nos agredir, podemos entrar?

— Já estão dentro mesmo, falou ele, bravo. O Rio e a esposa, entre concordar e depois falar.

— Eu sou Clara, minha filha e meu filho.... nervosamente. — Sim, vamos ser bons vizinhos, não é Rio!? Riolando, meu marido. E você tem quantos anos de idade?

— Para dizer a verdade.... olhando para os lados e as figuras, antes sumida, aparecendo aos poucos... — Para dizer a verdade, somos eternos, como vocês, temos muitos milhares de anos, mas, por enquanto, estamos vivendo longe daqui. Mas vamos ser seus novos vizinhos.... somos pessoas iguais a vocês.

— Não são não, não mesmo, falou o moleque. Vocês são espíritos invasores de casa... o que é, eles podem ser perigosos. Eu sei, eu li no gibi que pode haver invasão de extraterrestres, falou mais forte ainda. Eles podem.... mãe, quer pegar a minha irmã dos braços dela?!. Vai, mãe, eu ajudo, falou, nervosamente.

— Quer parar, Alex, se eles quisessem nos fazer mal já o teriam feito. Muito bem, vou me trocar, vamos tomar um café juntos e ver no que tudo isso vai dar. Uma casa.... ela está entrando na nossa? Como é possível?! E viram a parede externa, da frente, passar por eles e ir, aos poucos, se acomodando no final, da parede da parte de trás da casa. E algo estava se ajustando, já que ela, a que invadia, parecia ser maior. Eles, a família invasora, vendo os pormenores e o Rio, Clá, Alex, Karen e a menina, ainda não se apresentando, apavorados e incrédulos com toda a situação. — Vou me vestir, você vem, Clá. Fiquem com a sua irmã, empurrando a filha e o menino para junto dela. Aí mesmo, até nos voltarmos.

— Pai, o senhor vá nos deixar sozinhos? Ele olhou para o homem, depois para a mulher, para o outro garoto e de volta para a filha.

— Sim, vou. Eles são do bem, querida. Agora acalme-se. — Parece que a casa se ajustou, riu, nervoso, para a Clá, empurrando e fechando a porta do quarto deles. E ela, apavorada, não conseguiu segurar o grito e o choro. Depois de dois minutos, de volta, dispostos. Ela com os olhos vermelhos do choro, até convulsivo. A pequena Karen abriu os braços e foi de volta para o colo dela. Sentiu a criança mais leve do que o normal, ou pensou assim. Passou pela família. O Rio também, puxando os filhos, ainda apatetados para os seus quartos, respectivos, fechando a porta e ordenando. — Vistam-se. Dois minutos. Estamos na cozinha esperando para o lanche da manhã. E fez o sinal para a família inteira seguir. Entraram na cozinha, a pequena foi colocada na cadeira alta e aparentando todo o conforto e felicidade, batendo na bandeja à sua frente, já colocada para ela todos os dias. Esperando a refeição. Primeiro ela. E a Clá cuidando da situação, vendo o casal de pé, esperando. Ela indicou para sentar e teve a sensação – senão a certeza – que não chegou a ver o movimento de ir, simplesmente já estavam sentados. E abriu os olhos para a situação. O Rio não deixou de liberar um sorriso sarcástico.

— Querido?! Querido!? Rio, gritou. Ele voltou a atenção para ela.

— Calma, amor, está tudo bem, o que posso fazer. A casa está junto com a nossa? E foi para o homem.

— Sim, obrigado por ajudar.

— Não tem problema, todos os dias nós temos essa atitude, sensata, de receber os vizinhos, falou entre sério e debochado. Mas, convenhamos, falou para o homem – que sorriu levemente – essa foi a primeira vez que duas casas estão juntas.

— Entendo. Surreal, você diria?! E a esposa, com aquele sorriso mais do que gentil, para todos os dois e a criança sentada e batendo na bandeja, pedindo atenção. Ela sorriu e a pequena Karen fez o mesmo. A menina e o menino de pé. A Clá fez questão de afirmar para sentar e foi a mesma sensação. Não fizerem movimento, já estavam ali. O homem esperou mais uns segundos e continuou. — Queremos deixar claro e bem entendido que não invadimos, viemos porque vocês nos solicitaram. Afirmativamente e com ponderação na voz. Eles dois entenderam que sim, por instantes, mas a magia foi quebrada com a entrada dos filhos.

— Pai, por favor, falou a menina. A nossa casa, o meu quarto está todo mudado. Antes do pai responder, a menina, visitante, explicou, ou justificou.

— Você não gostou? Eu adoro essa cor. Ela se voltou para a outra com o rosto vincado e magoado.

— Por um simples acaso, você acha que eu vou gostar de alguém invadindo o meu quarto e mudando tudo? Quero o que é meu de volta.

— Mas eu não tirei nada, está tudo lá, só que vamos dividir o espaço por pouco tempo até o meu pai falar com o seu. São poucos os motivos para você se aborrecer. Peço desculpas.

— Muito bem, está tudo bem, querida. Faça isso, mude, coloque de volta. Não se pode dar presentes antes de se conhecer as pessoas e suas preferências. Falou calmo e ponderado, a menina fez um gesto estranho com a mão esquerda, girando em sentido contrário ao relógio.

— Já fiz, papai. Perdão, você pode me perdoar? Só quis fazer amizade.

— Parece que precisa de tempo para se fazer amizade, você não acha?!. E afinal, estou falando com fantasma? A família inteira foi possuída? E sentiu a mão da menina, nela, procurando puxar e sentindo um bem estar mais do que estranho.

— Sou fantasma? Ela sentiu o grande calor, amaciando a dor da tensão emocional e ajustando a área do cérebro onde os sentimentos estão alojados. E, nesse caso, também, parte do músculo coração, onde afirma-se que o amor está presente e dele partindo para os outros. Sentiu pulsar mais forte, uma sensação de paz e tranquilidade se apossou dela e sorriu, levemente. O irmão não deixou por menos, com a cara de abobada que a irmã estava fazendo.

— Ficou boba? E procurou puxar a irmã, pelo braço direito dela, já que o esquerdo foi que recebeu aquela sensação. E ficou também, assim. Entre levantar mais as sobrancelhas e arguir, com elas, o pai e a mãe. Que tocaram nele, também. Quando fizeram isso, o casal fez o mesmo e o pequeno homem, rosto idêntico ao pai, tocou na pequena Karen, formando um círculo, perfeito, sentados à mesa do lanche da manhã. Foi quebrado pela entrada, ruidosa, da Madá.

— Bom dia, gente! Que grande manhã radiosa. E, ao que pareceu, não viu nada demais, porque continuou. — O que estão fazendo, não vão me dizer bom dia, não?! Oi nenê lindo, queridinha da Madá. Oi, gente, bom dia! Eles acordaram, praticamente. E responderam, um a um, o bom dia dela. Que não estranhou. — Vocês são sempre estranhos de manhã, mas hoje vou te contar. — Falando nisso, dona Clá, sabe que vão construir aí na frente? Soube pela fofoqueira da Judite. Os patrões dela conhecem os novos vizinhos. Eles vão vir para essa semana, eu acho. Dona Clá, já coou o café? Dona Clá, quer fazer o favor de me responder?

— Ainda não, Madá. Ainda não, estou acordando.

— Poxa, pensei que tinha perdido a língua. O que o senhor está fazendo há essa hora aqui na cozinha? Saudades da família, seu Rio. Bem, vou deixar as minhas coisas e já volto. Nenezinho lindo, queridinha da Madá. E puxou e beijou a criança. E saiu da cozinha. Eles não sumiram ou se o fizeram, estavam ali, simplesmente. E cada um, a começar do garoto, foram sumindo com o sorriso, meigo e carinhoso, no rosto. Um a um. A menina, no final, com o mesmo sentido de chegar sem se mexer, beijou a criança, fez um carinho e a Karen riu muito, batendo mais as pequenas mãos na bandeja, pedindo comida. A Madá voltou, olhou a todos e suspirou, olhando e levantando as duas mãos para o alto. — O que se pode fazer, preciso desse emprego. Gente, gente, por favor, vocês dois vão se atrasar para a escola. E o senhor volte a dormir para não ficar de mal humor. — Dona Clá, o que está havendo com a senhora?

— Nada, Madá, está tudo bem, eu acho. Sabe quem são as pessoas que vão vir?

— Não sei, mas descubro. Basta me dar uma hora depois do almoço. Agora, vocês dois tratem de se apressar, já são sete horas e vinte e seis minutos. Cheguei tarde e peço desculpas. O trânsito, sabe como é. Rindo. Completou. — Sou mesmo mentirosa, não acham!? E riu, muito. — Minha queridinha, ainda não deram comida para você, meu amor. Seus pais são mesmo assim, vou levar você para morar comigo, falou rindo e apertando a criança. A Clá levantou, entre desanimada e ressabiada, o Rio atrás dela, os dois, prontos para a escola, ali, de um para o outro e depois para a Madá. — O que foi com vocês dois, os seus pais são malucos, mas vocês ainda tem jeito. Café, leite, sucrilho. E comam uma fruta. Eles o fizeram, obedeceram – talvez a primeira vez – ela estranhando e confirmando. — Vocês estão doentes? Com febre!? Você, Alex, comendo mamão e banana? O mundo está perdido mesmo. E riu, mais um carinho no nenê e a água no fogo. O casal voltou. Ela mais do que estranhou, não pela patroa, sempre de manhã a que desperta primeiro – ficou vários dias na casa quando e para ajudar a nenê no choro noturno e mamadas – mas, quanto ao preguiçoso do patrão, não. Enfim, a vida recomeça a cada dia.

— Bom dia Madá. Ela de volta para a patroa, balançando a cabeça.

— A senhora já me deu bom dia.... bem, vou ver o que posso fazer, hoje, por essa família. E riu, debochada. Eles não lhe disseram nada, até porque ainda estão olhando para os lados, tentando descobrir tudo o que pode ter acontecido. As crianças foram para a escola. Exatamente as nove horas e vinte minutos, quando se preparava para sair para a reunião, um automóvel parou na frente da casa, deles, mas na parte da frente do terreno, grande, ainda na condição de se preparar para uma construção. E, de dentro dele, um casal e dois filhos. Ele ficou petrificado, depois deu adeus, devagar, com as mãos para eles todos, quase que apavorado, mas disfarçando. Ali estavam todos. Sorrindo, parecendo o que são, boas pessoas.

— Como vai, futuro vizinho. Bom dia! Ele ouviu muito bem, vindo do homem, entrou no carro, puxou o celular e ligou para casa, distante cinco metros da garagem.

— Eles chegaram. Desligou. Ligou o carro, passou por eles e fugiu, da situação. E rindo, pode antecipar tudo o que a esposa irá passar. Casa.

Cilas Medi
Enviado por Cilas Medi em 24/08/2013
Reeditado em 24/08/2013
Código do texto: T4449393
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