ÀS MARGENS DO RIO PARAÍBA
Francisco, de apelido Nhonhô, 35 anos, era o segundo irmão de sete irmãos, a sua timidez, dificultava a sua aproximação das donzelas casadoiras daquela cidade, ele saía pouco da fazenda...
Lucília, de apelido Luci, 25 anos, era a terceira de sete irmãs, a menos privilegiada de beleza, pela natureza, por isso, muito pouco ela saía de casa, somente, para participar das missas e passeios dentro da fazenda.
Amando, irmão caçula de Francisco, casado com Maria Izabel, irmã caçula de Lucília, casados, resolveram aproximar os dois, para mais uma união nas famílias.
A historia de recém casados, totalmente encabulados, deixaria as famílias felizes.- As famílias marcaram o casamento, sem tempo para os noivos se conhecerem melhor, com medo que eles timidos como eram, desistissem do compromisso - A cerimônia de casamento e a festa foram na fazenda da família da noiva, no município de Santa Branca, local onde passariam a noite de núpcias. Após os festejos eles se recolheram ao aposento nupcial da fazenda, com uma ampla sacada, para o jardim que margeava o rio Paraíba...
Nhonhô, sonâmbulo, acordou de madrugada, não conhecendo a casa, errou de porta, abriu a sacada, caiu, bateu a cabeça em uma pedra do jardim... Morreu!!!
Luci, a jovem viúva, que não contou a ninguém se houve, ou não, a consumação daquele casamento, vivia muito triste, deprimida, isolada de todos, saía para os seus passeios diários pela fazenda, depois, sentava na grama do jardim, passando horas às margens do rio, com olhar perdido, observando o movimento caudaloso do Rio Paraíba...
Passaram-se alguns meses, ao fim de uma tarde, próximo ao local em que o Nhonhô caiu da sacada, ela parou, deu um suspiro profundo e, caiu morta com um ataque do coração... Ela era cardíaca e ninguém sabia!
Um casamento raro e muito sem graça, que aconteceu, em princípio do século XX, pelas bandas do vale do Paraíba...
Nota da autora : Amando e Maria Izabel eram meus avós paternos
Francisco, de apelido Nhonhô, 35 anos, era o segundo irmão de sete irmãos, a sua timidez, dificultava a sua aproximação das donzelas casadoiras daquela cidade, ele saía pouco da fazenda...
Lucília, de apelido Luci, 25 anos, era a terceira de sete irmãs, a menos privilegiada de beleza, pela natureza, por isso, muito pouco ela saía de casa, somente, para participar das missas e passeios dentro da fazenda.
Amando, irmão caçula de Francisco, casado com Maria Izabel, irmã caçula de Lucília, casados, resolveram aproximar os dois, para mais uma união nas famílias.
A historia de recém casados, totalmente encabulados, deixaria as famílias felizes.- As famílias marcaram o casamento, sem tempo para os noivos se conhecerem melhor, com medo que eles timidos como eram, desistissem do compromisso - A cerimônia de casamento e a festa foram na fazenda da família da noiva, no município de Santa Branca, local onde passariam a noite de núpcias. Após os festejos eles se recolheram ao aposento nupcial da fazenda, com uma ampla sacada, para o jardim que margeava o rio Paraíba...
Nhonhô, sonâmbulo, acordou de madrugada, não conhecendo a casa, errou de porta, abriu a sacada, caiu, bateu a cabeça em uma pedra do jardim... Morreu!!!
Luci, a jovem viúva, que não contou a ninguém se houve, ou não, a consumação daquele casamento, vivia muito triste, deprimida, isolada de todos, saía para os seus passeios diários pela fazenda, depois, sentava na grama do jardim, passando horas às margens do rio, com olhar perdido, observando o movimento caudaloso do Rio Paraíba...
Passaram-se alguns meses, ao fim de uma tarde, próximo ao local em que o Nhonhô caiu da sacada, ela parou, deu um suspiro profundo e, caiu morta com um ataque do coração... Ela era cardíaca e ninguém sabia!
Um casamento raro e muito sem graça, que aconteceu, em princípio do século XX, pelas bandas do vale do Paraíba...
Nota da autora : Amando e Maria Izabel eram meus avós paternos