Coisamente - In Contos Elegíacos
A rotina diária já o acostumara a muito esperar; os sonhos pareciam falecer à míngua de outros desejos que impulsionavam os mesmos.Sem desejos não há sonhos a aspirar, e os desejos faleciam de morte lenta de
cada dia sempre igual.
O que se via à frente era do ontem cópia que hoje é,e amanhã será o mesmo do ontem.Parece que o ontem se fez presente no Sempre.
Não havia mudanças.A vida de sempre igual calara toda a vontade,todo desejo de mudança para renascer a vida que já passava vivida sempre igual.
Tristeza comandava a Alma e o Ser que já não respondiam aos estímulos externos,pois eles sempre mesmices.
Vivia ele um dia como se fosse todos os dias de sua vida e se questionava. Se viver sempre mesmice,por que viver o resto dos dias em que a morte cobra a vida ??
Que razão havia,sempre, para ser ,apenas, coisamente sem sentido,significado ou razão de ser ??
Que tal.....morrer ???