Coisamente - In Contos Elegíacos

A rotina diária já o acostumara a muito esperar; os sonhos pareciam falecer à míngua de outros desejos que impulsionavam os mesmos.Sem desejos não há sonhos a aspirar, e os desejos faleciam de morte lenta de

cada dia sempre igual.

O que se via à frente era do ontem cópia que hoje é,e amanhã será o mesmo do ontem.Parece que o ontem se fez presente no Sempre.

Não havia mudanças.A vida de sempre igual calara toda a vontade,todo desejo de mudança para renascer a vida que já passava vivida sempre igual.

Tristeza comandava a Alma e o Ser que já não respondiam aos estímulos externos,pois eles sempre mesmices.

Vivia ele um dia como se fosse todos os dias de sua vida e se questionava. Se viver sempre mesmice,por que viver o resto dos dias em que a morte cobra a vida ??

Que razão havia,sempre, para ser ,apenas, coisamente sem sentido,significado ou razão de ser ??

Que tal.....morrer ???

gerson chechi
Enviado por gerson chechi em 27/07/2012
Reeditado em 08/11/2012
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