Banheiro Público
Copos sujos ainda sobre o balcão ... pouco a pouco iam se retirando daquele boteco os velhos vadios. E eu ainda não tinha observado que ali, logo ao lado, estava uma mulher com aquele ar de " pouco importa o que os homens pensam", na verdade elas carregam isso em si. Não sonham mais com o galanteador, o poético, ou o ducado cavalheiro. Querem mesmo é um pouco de compreensão de si. Toda mulher está tão perdida em si, que a única coisa que desejam é compreender como é que elas funcionam.
Eu, observador, apelei para uma curta aproximação... Sem mais nem menos, apenas me sentei ao lado e falei: - Sofrendo por alguma coisa?
Ela me ignorou completamente. Eu, então, sem resposta alguma, daquela boca que pintada de vermelho, que logo, iria me abocanhar com voracidade.
Ela sem cerimônia olhou e disse: Então é assim que convence uma mulher a trepar?
- Observa se ela sofre, e qual e o antônimo disso? O sexo virtuoso e vigoroso? Como gostavam de escrever os poetas "AMAR COM FOGO"?
Ela, e somente ela, realmente conseguiu tirar de mim não uma filosofia... mas uma resposta ... Ninguém nessa vida importa tanto com a vida... Se a vida não for uma boa relação de corpos. Sofrer é algo que existe até nas mais fogosas trepadas , e busca encontrar alívio no ápice do orgasmo.
Daí em diante... só recordo de minhas mãos arrancarem aquele jeans enquanto ela mordia meu pescoço.
Eu a trouxe para cima de meu membro duplamente viril, a excitação explodia na glande inchada.
E ela sacana como queria ser aquela noite me abocanhou.
Ali naquele banheiro público