UMA VIDA SEM PRONOME
Uma vida sem pronome ! ! !
Desconheço as pessoas de hoje.
Que seja,tu,ele ou nós.
Um númeral primo que morre sozinho
sem adjetivo ou objetivo
não soma,nem acrescenta.
Diminui comigo,divido contigo,
resta então . . . o convosco.
Olha ! ! !
Me,mim . . . Te,ti . . . comigo,de novo.
Pode ir,mas promete que volta ?
Maísculo malha na praia
mínusculo doente vai ao médico,mais uma vez.
Dois pontos,Nova linha e travessão começam numa
escola nova,num caderno novo de folhas brancas.
E tudo se ínicia mais uma vez,
comigo,contigo ou eles.