UMA DAS RAINHAS DE GOROBIXABA (Aleixenko Oitavo)
UMA DAS RAINHAS DE GOROBIXABA
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Gorobixaba é a única cidade no mundo que não obedece a lógica.
Filha de um quase rei, e uma rainha; Doidivânia, a nova. ”ELA” recebeu uma educação privilegiada para os padrões da época. Contudo, teve sua infância marcada por constantes abusos sexuais, onde “ELA” seduzia e estuprava, qualquer macho, animal, mineral ou vegetal. Não é que tinha desvios de comportamento, não! Apenas tomava banho excessivamente em paz!
Seu pai foi deposto do quasetrono, e para sobreviver consegue um emprego de proxaneta na zona... rural. Porém, já não é mais possível manter o padrão de vida da família, e a mãe d“ELA” se separa do marido para viver com um macaco guariba, apresentador de programa de televisão na rede globo. Nada na sequência destes acontecimentos dava margem a comprovação de que seus vários namorados eram bichas enrustidos.
Num dia errado, na hora errada, “ELA” foge de casa. Leva na bolsa um dildo 23 X 10, lubrificado, pílulas anti-concepcionais, uma metralhadora UZI, municiada e umas mentiras para contar para qualquer otário que atravesasse no seu caminho. Sem destino, passa os dias sempre em frente a casa do LULO. Começa a beber, diretamente no gargalho da garrafa; e também passa a fumar maconha e derivados. Agora seu caminho está sempre cheio de garrafas e guimbas de cigarros.
Também foi nesta época que começou a usar blusa de couro, saia de plástico, sem calcinha. Capacete de EPI como chapéu e sandalhas havaianas amarelas. Comprou, por trinta mangos, uma carteira de identidade, com idade adulterada e um nome falso.
Por diversão e para avacalhar as intituições de segurança pública, passa a roubar triciclos. No que a polícia colabora, desde que tenha a percentagem exata na venda dos produtos roubados.
Sem mais nem porque “ELA” briga com um pastor, não sabia que ele era alemão; ficou toda mordida, e morreu sete vezes, tentando entrar no paraíso, mas ninguém sabia de nada. Por isso, e por se tornar símbolo sexual, sua história ficou conhecida no guinnes book: como a mulher que beijou treze milhões de camelos, os quais passaram pelo fundo de uma agulha.
Ao ressucitar adotou um filho, ao qual deu o nome de Doidivânio (em homenagem à avó); e, este anos mais tarde veio a assassinar o pai. Isto não vem ao caos!
Ainda assim os gorobixabenses acreditam que da sua terra um dia brotará cachaça e mel.
(janeiro/2010)