"Insólita"
Sentada.
Ao fundo da cama:
Pesada, colada á almofada, tentei tirar-te do pensamento, um dia destes.Te movias, tombavas e querias perder o passo.
Fumei um cigarro. Atirei-te do meu colo suado e ficámos desfeitos. Tremías, perdes-te o controle.
Sonhei em ser Dona, do meu próprio sonho. De te pedir o favor; deixa-me pernoitando. Arrombei todas as noites.
Fiquei fraseando. Por detrás da cama, pulando de copo e á toa.
Que trauma fácil de escapar esse, qual? O Sonho ou a fase do sono? Prefiro acordada, acordada de todas as possibilidades que possam mover Mundos. ..
Quieta. Tomo teu ombro, redondo. Prefiro ficar. Aonde? No meio dos escombros da pele... Vou-me embora agora. Te deixo lá fora com todos.
Aguenta-te. Espera o que não virá, acreditas nesses dias de que falás-te? Te esqueces do caminho, das tantas e poucas palavras que escreves-te!
Guias. Um Maximbombo, aquele dourado cheio de crianças e fantoches, as crias, as ovelhas de Espanha, o carro vermelho, uma Nave.
Trocámos. Idéias. De que são feitas? De Sonhos. Depende agora de ti de as formar em Vida, não de espinhos nem trocos; Nao estou á venda. Te toco.
Jogar. No palco medonho... e se tivesse uma arma te mataría? Não. Ficaría sem ela te mandaría uma Flor. Não vás embora.
Como? Desculpas remontas. Verdades, relativas, tudo no momento para me encontrar ou desistir. Já não sei. Perdura.
Prenda. Perdi a conta d'elas, não a quantidade mas o que elas representam. Aprendo