Intemperada Maldade

Minhas pegadas... Percorreram e até excederam...

Meus substratos... Amargaram e lhe machucaram...

Seus manjares desprezados e as guloseimas pisoteadas...

Até que me perguntei: Porque sou assim?

Pisar minha flor e expremer sua seiva?

Despetalar suas pétalas e descobri-la de proteção?

Porque suas lágrimas não podem se tornar lindos cristais?

Muda-me por favor!

Porque sou assim meu Pai?

Ainda queremos seu mel, antes que o favo se esgote...

Tudo esta em mim... Amor, alegria, tua mercê e tua paz!

Coloque teu Reino em mim... E que viva eu para minha flor!

Maurício de Oliveira
Enviado por Maurício de Oliveira em 15/03/2011
Reeditado em 16/03/2011
Código do texto: T2849954
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