O navegante das marés.
Deixe-o dormir nas profundezas do mar sem fim. Nas águas claras, noturnas, soturnas.
Cobre-o com o manto gélido da mudança de estado, tira dele o medo, o erro, faça-o enxergar os benefícios do teu torpor. Que descanse em seus braços disformes e aceite a dádiva de submergir.
Lentamente que se acostume e veja tudo de belo, encontre um lar no submundo azul e coexista da forma que lhe é permitida.
Abra-lhe os olhos e apenas deixe viver.
E não importa se for um sonho, será real enquanto ele dormir.