O palestrante.

Todo dia era tudo sempre igual, Afonso levantava às sete horas da manhã, e não sorria! Ele lia, e lia, e lia...tudo que pudesse devorar antes do café da manhã.

Ele dormia cercado de homens ilustrísssimos, segundo ele: Platão, Aristóleles, Goethe, Shopenhauher, Claude-Lévis-Strauss, Herman Hesse, enfim quase todos os filósofos ocidentais conhecidos, e também outros tantos, que parece que estavam no anonimato....

porém eram esplêndidos...como Afonso o era.

Todas as noites, era de praxe, seus oculos caírem dentro dos cobertores, e outros tantos adereços de cama. Afonso dormia literalmente abraçado aos mais excentricos homens e até mulheres filosofais da paróquia - isso era o jeito que àquele professor de história e filosofia se referia aos escritores, que ele mais admirava.

Aquele homem era mais que um professor ...era um palestrante intrínseco e efusiante...passava horas de seus dias encafifando-se à metodologias variadas dentro da antropologia...que também constituía para ele uma paixão....

Continua amanhã.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 13/11/2010
Código do texto: T2612471
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