ABISMO...

Sem noção da alienação, encheu as mãos, numa exposição viril.
Pediu que ela só olhasse. Mecânicamente se masturbou.
Sem emoção, constrangimento ou demência.
Apenas quis silenciosamente, que ela arregalasse os olhos, vendo sua porra caudalosa  ganhar o vazio...
Depois, foi embora, como quem  num débil egoísmo, maquia o jogo,
E ainda perde!
Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 04/11/2010
Reeditado em 04/11/2010
Código do texto: T2595956
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