Déjà Vu
Cá estou frente ao computador para “navegar” na rede mundial; sou uma pessoa que gosta de várias coisas e sem dúvida uma delas é ler, geralmente escrevo também e até tenho alguns textos publicados num site de Internet chamado Recanto das Letras. Nesse site cada autor amador como eu, ou não, tem liberdade de expor suas idéias transcritas digitalmente, é possível pôr contos, crônicas, poesias, artigos e um punhado de outros textos de gêneros diferentes.
Pessoalmente coloco meus textos de forma gradativa e vez por outra acabo também dando uma olhada no que foi escrito por meus colegas escritores. Agora entrei nessa página e acabei encontrando um texto que despretensiosamente resolvi dar uma olhadela.
O relato, um conto chamado Déjà Vu começou com uma conversa sobre alguém que gosta de ler e escrever e que gosta também de expor seu textos numa página de Internet; quando essa pessoa começou a ler o conto, percebeu que aquilo o que estava escrito estava acabando de acontecer com ele, a pessoa então sente uma sensação como aquela; estranha, de que já tinha feito aquilo, sabe, algo conflitante. Já tinha lido o texto que por sua vez retratava a sua própria vida naqueles minutos em especial.
O conto não dava o nome do personagem principal, era algo muito impessoal e ao mesmo tempo totalmente pessoal, na medida que o leitor continuava a ler o que acontecia com ele, agora naquele exato momento. Então ele fez uma pequena pausa para pensar no que estava ocorrendo, o conto causava uma estranheza crescente.
Eu estava desconfiado porque o personagem, fosse quem fosse, na verdade não era, creio eu, uma representação fantasiosa ou romanceada de alguém criado pela mente de algum dos autores do Recanto das Letras não sei ao certo como explicar a sensação que estou tendo nesse momento vendo que esse conto trata não apenas do que ocorreu com esse personagem, na verdade cheguei a conclusão que tal pessoa sou eu. Ora, comecei a ler um texto que fala exatamente o que eu estou fazendo nesse momento. Curioso.